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Ajuste Fiscal

Plano econômico de Milei desvaloriza peso, suspende obras públicas e corta subsídios

O governo de Javier Milei anunciou nesta terça-feira, 12, seu primeiro grande pacote fiscal para tentar conter a crise econômica que assola a Argentina.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O governo de Javier Milei anunciou nesta terça-feira, 12, seu primeiro grande pacote fiscal para tentar conter a crise econômica que assola a Argentina. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o ministro da Economia, Luís Caputo, anunciou uma série de medidas. Entras elas estão: desvalorizar o peso, reduzir subsídio à energia e aos transportes e cancelar licitações de obras públicas que ainda não começaram. Veja todas medidas abaixo. De acordo com o responsável pela pasta, o país está “em sua pior fase na história”. “Se seguir como estamos vamos ter hiperinflação. A ideia é neutralizar a crise”, declarou Caputo. Anteriormente, Milei já havia reduzido pela metade o número de ministérios. Além disso, o novo mandatário também anunciou que vai cancelar os repasses de publicidade à imprensa e cortar 34% dos cargos públicos. A meta é enxugar as despesas públicas para deixar de gastar mais do que arrecada. Atualmente, a Argentina vê a inflação ultrapassar os 140% anuais e tem cerca de 40% da população vivendo na pobreza.

Medidas anunciadas pelo governo Milei:

  • Não renovar contratos de trabalho com menos de um ano;
  • Suspensão de publicidade do governo por um ano;
  • Reduzir 106 para 54 o número de secretarias, e os ministérios de 18 para 9;
  • Reduzir ao mínimo transferências às províncias;
  • País não vai fazer mais licitações de obras públicas e cancelar licitações de obras que ainda não começaram;
  • Reduzir subsídio à energia e aos transportes.
  • Fortalecer a política social a quem mais precisa, aumentando benefícios sociais destinados à população de baixa renda;
  • Cotação do peso em relação ao dólar vai valer 800 pesos (desvalorização da moeda);
  • Aumento do imposto de importações e a suspensão das exportações não agropecuárias;
  • Substituir o sistema de importações para um que não exigirá informações de licença prévia

Fonte: Jovem Pan

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