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Putin anuncia que concorrerá à reeleição em 2024

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, nesta sexta-feira, 8, que vai se candidatar à presidências nas eleições marcadas para março de 2024.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, nesta sexta-feira, 8, que vai se candidatar à presidências nas eleições marcadas para março de 2024. Segundo ele, não há outra opção. Apesar do anuncio oficial só ter sido feito agora, esssa decisão já era algo esperado. A expectativa é que o chefe de Estado anuncie sua candidatura em 14 de dezembro, durante sua coletiva de imprensa anual, a primeira desde 2021. O russo comunicou ao tenente-coronel Artyom Zhoga, um oficial do Exército russo, sua decisão de participar das próximas eleições, após uma cerimônia de entrega de prêmios para militares no Kremlin. "Vocês têm razão, são tempos de tomar decisões e vou concorrer ao cargo de presidente da Rússia", disse o chefe do Kremlin aos presentes no evento. Putin respondeu assim ao presidente do Parlamento da República Popular de Donetsk, Artiom Zhoga, que lhe perguntou sobre os seus planos. "Compreendo que hoje não possa ser feito de outra forma", declarou o presidente russo a outro dos presentes na cerimônia, que também lhe pediu para que concorra nas eleições de março de 2024.

No poder desde 2000, o chefe do Kremlin condecorou hoje vários soldados que lutaram na Ucrânia por ocasião do Dia dos Heróis da Pátria. A presidente do Senado, Valentina Matviyenko, deu ontem "o sinal de partida para a campanha eleitoral" depois de a Câmara Alta ter convocado as eleições para 17 de março de 2024. A polêmica reforma constitucional de 2020 permite que Putin, de 71 anos, cumpra mais dois mandatos de seis anos cada, até 2036. De acordo com uma sondagem do Fundo de Opinião Pública, 70% dos russos defendem a candidatura de Putin e apenas 8% querem sua saída da política. Além disso, 78,5% dos russos confiam no atual inquilino do Kremlin e 75,8% aprovam sua gestão à frente do Estado. A oposição extraparlamentar liderada pelo detido Alexei Navalny decidiu não boicotar as eleições, uma opção apoiada por outros adversários, como o enxadrista Garry Kasparov. Por sua vez, os comunistas e ultranacionalistas, que têm representação parlamentar, deverão apresentar os seus próprios candidatos nas próximas semanas.

*Com agências internacionais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan

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