O Ministério de Minas e Energia afirmou neste domingo que a situação na mina da Braskem em Maceió é de estabilização e minimizou a chance de desmoronamento generalizado. Em relatório divulgado neste domingo, 3, o Ministério afirma que houve redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala. Há dias, uma parte da cidade da capital de Alagoas, vive o medo do local desmoronar devido à atividade da mineradora Braskem, que ocasionou desnivelamento do solo e obrigou mais de 60 mil pessoas a deixarem suas casa pelo fato da região da mina 18 ter sido colocada em estado de emergência. No documento, o Ministério informa que houve a redução da velocidade do deslocamento de terra. No dia 30 de novembro, era de 50 cm por dia, já no sábado, o número caiu para 15 cm. No sábado, o prefeito da cidade, João Henrique Caldas, já tinha informado que velocidade de afundamento do solo da área de mina da Braskem no bairro do Mutange, na capital do Estado de Alagoas, estava diminuindo. Apesar da situação ser melhor, a situação ainda é de preocupação, porque a velocidade ainda é elevada.
Com base nas últimas análises, a expectativa dos especialistas é de que, se houver desmoronamento, ele ocorrerá de forma localizada e não generalizada. “Há, no momento, sensores instalados ao redor da área, que permitem monitoramento em tempo real pela Defesa Civil em Maceió. O SGB/CPRM destacou equipe especializada para acompanhar a evolução da situação”, afirmou o relatório. Os cálculos dos especialistas apontam que há tendência de equilíbrio no sistema geológico do local, porque os sistemas de monitoramento mostram diminuição da intensidade e quantidade de microsismos (movimentos de terra). Em entrevista à Jovem Pan News, o senador de Alagoas, que também é o presidente em exercício no Senado, disse que os equipamentos modernos que estão utilizando possibilita uma atualização hora a hora da situação na região. Confirmando o que a Braskem havia informado anteriormente, o Ministério de Minas e Energia disse que desde 2020 os moradores da região estão sendo realocados. De acordo com a mineradora, todas as pessoas que estavam na área de risco, incluindo aqueles que se recusaram a deixar o local, já foram realocados.
Fonte: Jovem Pan