O policial militar Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, agente da Força Nacional morto nessa terça-feira (28), no Rio de Janeiro, havia comprado a passagem aérea para retornar a Alagoas, no início de dezembro. Segundo informações do O Globo, o militar planejava retornar ao Estado para ficar perto da filha, de dois anos.
O soldado da PM estava no Rio, desde outubro, para reforçar as ações de combate à violência no estado, onde estaria vivendo em uma casa, na Rua Mário Barbedo, com outros 14 militares alagoanos.
A reportagem detalhou que a casa onde os agentes estão hospedados tem dois andares e um terraço coberto. A fachada é coberta por ladrilhos marrons. O imóvel fica ao lado da residência onde o atirador morava com sua companheira, havia pelo menos um mês, segundo vizinhos.
O militar morreu na frente do imóvel, depois de ser baleado na cabeça. Ele foi surpreendido ao sair no portão, armado, e foi baleado por um homem identificado como Eduardo Santa Rita Carvalho, de 24 anos. O soldado foi socorrido por colegas e levado para o Hospital das Forças Armadas, mas não resistiu.
Conforme os colegas de farda, Santos estava com passagem comprada para voltar para Alagoas e ficar perto da filha, de dois anos. O retorno estaria marcado para o começo de dezembro.
Residência onde o crime ocorreu - Foto: Reprodução/Internet
À época do embarque do grupo para o Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Segurança Pública, Flávio Saraiva, agradeceu aos militares que foram, de forma voluntária, para a missão no Rio.
"Eu quero agradecer à Polícia Militar de Alagoas pela vontade de servir que a corporação sempre demonstra. Eu recebi a solicitação do Secretário Nacional de Segurança Pública para o envio de efetivo para a Força Nacional, e, de pronto, a tropa se disponibilizou. Agradeço a cada um de vocês. Tenham uma boa missão", disse o gestor, antes do embarque dos agentes.
