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Jornal da Manhã

Nível de inadimplência entre as micro e pequenas indústrias tem queda expressiva e atinge o menor índice do ano

O nível de inadimplência entre as micro e pequenas indústrias atingiu o menor índice do ano, de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, o índice foi de 35%, em junho e julho, para 29%, em setembro e agosto, de empresas que registram inadimplência em 2023.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O nível de inadimplência entre as micro e pequenas indústrias atingiu o menor índice do ano, de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, o índice foi de 35%, em junho e julho, para 29%, em setembro e agosto, de empresas que registram inadimplência em 2023. De acordo com o Sebrae, as micro indústrias são aquelas que faturam até R$ 360 mil e contam com até 19 funcionários. Já as pequenas indústrias são aquelas com faturamento de até R$ 4,8 milhões e registram entre 20 e 99 funcionários. Em entrevista à Jovem Pan News, o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do tipo Artesanal do Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, os dados trazem sinais positivos para a categoria: “Quando a indústria sofre inadimplência no recebimento, isso faz com que ela também tenha um problema de caixa e que irá atrasar os seus pagamentos. Ou ela vai buscar dinheiro no sistema financeiro, aumenta o custo, diminui a margem e enfrenta problemas (…) O ideal seria chegar a 2%, 3%, 0,5% e até zero, mas estamos em uma curva de melhora a nível de inadimplência no recebimento das empresas”.

Apesar das dívidas quitadas, o cenário econômico para a categoria ainda não é dos melhores. De acordo com a pesquisa, os investimentos caíram de 17% para 13%. O pessimismo do setor com relação à inflação é um dos fatores para a queda deste índice. Para 44% do grupo das micro indústrias a expectativa sobre a inflação é ruim. No entanto, as contratações e demissões continuam estáveis. A principal queixa dos empresários é conseguir encontrar profissionais com mão de obra qualificada. Mais de 20% das empresas têm vagas abertas. “Estamos falando de fábricas, de engenheiros de produção, engenheiros de informática e de mecanização. Enfim, profissionais específicos para esta área. Na área administrativa, indiscutivelmente a informatização e profissionais da área de informática, o que cada vez mais se torna desafiador com a entrada da Inteligência Artificial. Quem não acompanhar a inovação, modernização, tecnologia e meio ambiente, os novos desafios da sociedade, vai ficar para trás”, alerta o presidente do Simpi. A categoria destaca o arcabouço fiscal e a reforma tributária como medidas que devem impulsionar investimentos e a oferta de crédito para 2024.

*Com informações da repórter Marina Harriz

Fonte: Jovem Pan

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