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Polícia

Motorista de creche é denunciado por aliciar criança com chocolates para conseguir fotos da mãe dela

Reprodução
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O motorista de uma creche, situada no bairro de Ouro Preto, em Maceió, foi denunciado por aliciamento de uma criança de oito anos para conseguir imagens da mãe dela em troca de chocolates. A mulher descobriu que tinha sido fotografada pela filha ao pegar o celular da menina e, após fazê-la explicar o motivo, registrou o Boletim de Ocorrência contra o homem no último dia 23. A Polícia Civil confirmou, na tarde deste sábado, 25, que o inquérito foi aberto para apurar a denúncia.

Pelas redes sociais, a mãe compartilhou prints (foto em destaque) e mostrou que tinha comparecido em delegacia para ser ouvida pelas autoridades. "Como mãe hoje deixo meu relato, não deem celular aos seus filhos. Por mais que seja necessário contato devido à correria do dia. "O mundo está louco, doente! Há um ano tenho a necessidade de deixar minha filha em uma creche. Onde foi fechado um pacote com a creche, que incluía o transporte. O motorista da creche é um idoso, aparentemente um homem de bem, mas o mesmo aliciou minha filha para conseguir imagens minhas em troca de chocolates", iniciou.

"E pasmem, ela enviou. Ela trabalhou muito para conseguir a confiança dela durante esse tempo. Depois de enviado, ele induziu para que ela apagasse e ainda me elogiou. Nojo! Mas, ela apagou da conversa e não da galeria", continuou a mãe.

Com os prints e o relato da criança, a mulher afirmou que procurou a esposa do motorista, porém ficou surpresa com a tentativa dela em tentar amenizar a situação. "Primeiro fui deixar a esposa dele ciente, onde na conversa descobri que a mesma é alienada ou conivente. Não sei mais em quem acreditar! Onde ela quis me convencer que era um "mal entendido", mesmo eu tendo prints, o relato da criança e os vídeos enviados. Aí fica a questão, será que fui a primeira?", questionou.

Ainda nos stories, ela destacou que ficou em choque por ela e a filha terem sido vítimas do idoso. "Eu trabalho como uma condenada para que não falte nada. Faço o que posso e o que não posso para exercer esse papel de mãe e pai. E ver minha filha ser aliciada em troca de um chocolate me deixou em choque. A gente acha que nunca vai acontecer conosco. Mas acredite, acontece! É preciso vigiar".

Por fim, a mulher publicou mensagens que trocou com outras pessoas e mostrou que elas relataram que também foram vítimas da mesma situação. A Polícia Civil já ouviu essa mãe e testemunhas do caso nessa sexta-feira, 24, e o inquérito continua em andamento.

O que diz a Polícia Civil - Por meio de nota, a Polícia Civil informou que tomou conhecimento das postagens na internet e que o caso já está sob investigação da Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes, em Maceió. Além de ouvir mulher e testemunhas, a polícia recolheu materiais audiovisuais. Veja o comunicado abaixo:

A Polícia Civil de Alagoas informa que tomou conhecimento das publicações feitas em rede social por uma mulher vítima do crime de PRODUZIR, FOTOGRAFAR, FILMAR POR QUALQUER MEIO, CENA DE NUDEZ OU ATO SEXUAL DE CARÁTER ÍNTIMO E PRIVADO SEM AUTORIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES (ART. 216-B DO CPB), caso que se encontra sob investigação na Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Capital, e informa que o inquérito policial para apurar o caso foi instaurado no mesmo dia em que a denúncia foi feita.

O fato chegou ao conhecimento da autoridade policial plantonista no último dia 23/11/2023, por volta das 23h, na Central de Flagrantes, que tão logo colheu a notícia do fato e fez o registro do Boletim de Ocorrência.

No dia seguinte, 24/11/2023, a Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Capital recebeu o registro, abriu inquérito policial, coletou o depoimento da vítima e de outras testemunhas; recolheu o material audiovisual apresentado e deu o imediato andamento ao procedimento policial.

A Lei estabelece o prazo de 30 (trinta) dias para a conclusão do inquérito policial, nos casos em que não houver prisão em flagrante do autor do fato, entretanto a Delegada de Polícia titular da unidade, ante a gravidade dos fatos, adotará as providências necessárias perante o Judiciário, respeitados o direito ao contraditório e ampla defesa do(s) investigado(s), requerendo, na mesma ocasião, as medidas judiciais cabíveis para os casos desta natureza.

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