Nesta sexta-feira, 24, o programa Pânico recebeu o humorista Marcius Melhem. Em entrevista, ele falou sobre a acusação de assédio sexual registrada por Dani Calabresa e o impacto do evento em sua carreira. “Tem quatro anos essa história. Publicamente, que a coisa estourou, vai fazer três anos. É um pesadelo. A Justiça não tem definição nenhuma, virei réu numa manobra agora, tem 3 meses. Fiquei dois anos e meio, não era nem réu. Eu judicializei, isso é importante. Esse caso é tão longo, que é difícil escolher uma linha para tentar explicar”, disse. “O plano do lado de lá era me cancelar e me destruir profissionalmente. Perder meu emprego e ser execrado publicamente. Uma tática de execração, cancelamento e exposed. Quando vi as pessoas que estavam por trás, quando entendi a farsa que estava sendo montada, falei ‘vou para a Justiça’. É respeito a todos os envolvidos, senão você não quer justiça, você quer vingança. É linchamento público. Vou para a Justiça, elas têm que ir depois. Não tinha um nome, não tinha um fato. Como você se defende assim?”, questionou.
“Entendo as lutas e as causas identitárias, não estou aqui falando mal delas. A questão é: por mais nobre que seja a sua luta, você tem que seguir todos os ritos jurídicos da lei, Mostrar provas, judicializar”, argumentou sobre o caso Dani Calabresa. “Um indivíduo é inocente até que se prove o contrário, há uma inversão disso. O primeiro processo delas contra mim é por divulgação de segredo, por calar minhas mensagens; não é de assédio. A Dani Calabresa e a doutora perderam no TJ de São Paulo, tentaram um processo para que eu fosse proibido de mostrar mensagens. A palavra da mulher tem mais valor em contexto de crimes sexuais? Eu concordo, só que justamente por ser um valor de prova, você não pode adulterar, não pode mentir. Se eu te pego numa mentira, tem que ser grave ao dobro também. Se sua palavra vale o dobro, sua mentira tem que valer o triplo”, pontuou.
Fonte: Jovem Pan
