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Benjamin Netanyahu

Libertação de reféns do Hamas está prevista para começar na manhã desta quinta-feira

O acordo entre Israel e Hamas, que permitirá a libertação de 50 reféns em troca de 150 presos palestinos em Israel, e uma pausa humanitária de quatro dias, deve começar às 10h (5h em Brasília) desta quinta-feira, 23, segundo autoridades israelenses e líderes da facção.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O acordo entre Israel e Hamas, que permitirá a libertação de 50 reféns em troca de 150 presos palestinos em Israel, e uma pausa humanitária de quatro dias, deve começar às 10h (5h em Brasília) desta quinta-feira, 23, segundo autoridades israelenses e líderes da facção. Esse foi o primeiro pacto firmado entre as partes desde que o conflito começou em 7 de outubro. Atualmente, 240 pessoas são feitas de reféns pelo grupo islâmico. Entre esses 50 que vão ser liberados estão: 30 crianças, 8 mães e 12 mulheres. Já em relação aos presos palestinos, Israel publicou uma lista de 300 prisioneiros que serão considerados, contudo, não especificou quais serão liberados. A lista é formada principalmente por palestinos menores de 18 anos acusados de provocar tumultos ou de lançar pedras contra forças de segurança israelenses na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental.

Segundo comunicado oficial do governo de Israel, espera-se que 12 a 13 pessoa sejam liberadas por dia durante a trégua. O Hamas celebrou em um comunicado o acordo de "trégua humanitária" e afirmou que seus dispositivos foram "formulados segundo a visão da resistência", mas manteve o tom de desafio. "Confirmamos que nossos dedos permanecerão nos gatilhos". Nos dois lados, as pessoas beneficiadas pelo acordo são mulheres e crianças, segundo o movimento islamista. O governo de Israel estava sob pressão das famílias das quase 240 pessoas sequestradas pelo grupo islamista durante o ataque de 7 de outubro, que deixou 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. "Estamos muito felizes", afirmou em um comunicado a principal associação israelense de famílias de sequestrados na Faixa de Gaza, o Fórum de Reféns e de Famílias Desaparecidas.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, declarou que aceitar o acordo é "uma decisão complicada, mas é uma decisão correta". Desde o ataque de 7 de outubro, Israel lançou uma ofensiva contra Gaza que deixou mais de 14.000 mortos neste território palestino. Um funcionário de alto escalão da Casa Branca afirmou que entre os liberados estarão três americanos, incluindo uma menina de três anos. Mesmo com o acordo, mediado pelo Catar, o governo israelense destacou que suas Forças Armadas "vão continuar a guerra para trazer de volta todas as pessoas sequestradas, eliminar o Hamas e garantir que não exista nenhuma ameaça para o Estado de Israel procedente de Gaza".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan

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