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Jornal da Manhã

Silveira defende debate amplo sobre horário de verão

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira sugeriu que o eventual retorno do horário de verão deve ser desvinculado de questões relacionadas ao setor energético e abranger componentes econômicos mais amplos.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira sugeriu que o eventual retorno do horário de verão deve ser desvinculado de questões relacionadas ao setor energético e abranger componentes econômicos mais amplos. De acordo com o ministro, atualmente o retorno do horário de verão não é necessário diante do bom nível dos reservatórios hídricos para essa época do ano. Contudo, Silveira afirmou que se reuniu com representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, que defende a retomada da mudança de horário e chegou a enviar uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo a volta da medida. As alegações dos comerciantes e de que o setor é beneficiado com maior consumo no fim do dia no período conhecido como “happy hour”. A associação apresentou um estudo onde mostra o impacto positivo de 10% a 15% nas vendas. O turismo também defende o horário de verão, mas apesar dos apelos, Lula ainda não se manifestou sobre o assunto. Em entrevista à GloboNews, Silveira disse que é necessário dar um “puxão de orelha” na Petrobras por entender que é preciso baixar o preço dos combustíveis, dizendo esperar que a estatal corte os valores do diesel, entre R$ 0,32 e R$ 0,42 por litro e da gasolina, entre R$ 0,10 e R$ 0,12. Nesses casos, as reduções são de 10,3% e 4,2%, respectivamente. O ministro lembrou que o último aumento foi a mais de 30 dias e o valor do barril recuou no mercado cerca de 15%. Apesar do discurso, Silveira disse que o governo vai buscar uma redução nos preços respeitando a governança da Petrobras e a natureza jurídica da estatal, afirmando que é possível reduzir os preços sem prejudicar empresa. O ministro solicitou ainda que a Casa Civil chame a Petrobras para voltar a negociação.

*Com informações do repórter André Anelli

Fonte: Jovem Pan

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