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Justiça solta responsáveis por van escolar em que menino morreu ao ter sido esquecido em dia de calor

A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória para uma mulher de 44 anos, e um motorista de 45, que haviam sido presos em flagrante depois da morte de Apollo Gabriel, de 2 anos, que foi esquecida em van de transporte escolar, na terça-feira, 14, na região da Vila Maria, no norte da capital.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória para uma mulher de 44 anos, e um motorista de 45, que haviam sido presos em flagrante depois da morte de Apollo Gabriel, de 2 anos, que foi esquecida em van de transporte escolar, na terça-feira, 14, na região da Vila Maria, no norte da capital. A dupla passou por audiência de custódia nesta quarta-feira, 15, e a justiça decidiu pela soltura de ambos, contudo, eles possuem uma série de medidas cautelares a serem seguidas, como: comparecimento a todos os atos processuais para os quais forem chamados e apresentação em juízo mensal para informar e justificar sua atividade e manter o endereço atualizado. Além disso, estão proibidos de trabalhar com transporte escolar de criança e adolescentes e tiveram a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa. A Secretaria de Segurança Pública (SSP), haviam sido autuados por homicídio doloso.

De acordo com a polícia, a vítima havia embarcado em sua residência, ainda pela manhã. O motorista deixou o veículo em um estacionamento, sem perceber que a criança ainda estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou a criança desfalecida, devido ao forte calor e à falta de circulação de ar. "A criança estava desmaiada e foi encaminhada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi constatado o óbito", informou a SSP. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML). Segundo a SSP, que não informou o nome dos detidos, os laudos estão em elaboração. Kaliane Rodrigues, mãe de Apollo Gabriel, de 2 anos, que morreu após ser esquecido por pelo menos seis horas dentro de uma van escolar na zona norte de São Paulo, afirmou que o menino chorou antes de ir e que foi colocado no banco de trás do veículo, em um lugar diferente do habitual, ao sair de casa.

 

Fonte: Jovem Pan

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