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Benjamin Netanyahu

ONU se diz "horrorizada" com operação de Israel dentro do maior hospital de Gaza

O subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, se disse “horrorizado” com a operação militar das forças de Israel dentro do Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, em mais uma etapa da ofensiva contra o Hamas.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, se disse “horrorizado” com a operação militar das forças de Israel dentro do Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, em mais uma etapa da ofensiva contra o Hamas. “Estou horrorizado com as informações sobre operações militares no Hospital al-Shifa de Gaza. A proteção dos recém-nascidos, pacientes, profissionais da saúde e de todos os civis deve ter precedência sobre todas as outras questões”, escreveu Griffiths em seu perfil no X (antigo Twitter). Em outra publicação, o secretário afirmou que “a carnificina em Gaza não pode continuar”. “Continuamos vendo novos níveis de terror todos os dias”, acrescentou. Como a Jovem Pan mostrou, o Exército israelense anunciou uma operação seletiva contra um posto de comando no complexo médico que seria utilizado como esconderijo por combatentes do grupo terrorista palestino. Dezenas de soldados israelenses, alguns deles encapuzados e atirando para o alto, ordenam a rendição dos moradores do enclave que buscaram refúgio. Eles passaram de quarto em quarto, em busca de combatentes do Hamas. Segundo os israelenses, diversos extremistas foram mortos.

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom disse que “os relatos de incursão militar no hospital Al-Shifa são profundamente preocupantes”. “Perdemos novamente o contato com o pessoal de saúde do hospital. Estamos extremamente preocupados com a segurança deles e de seus pacientes”, publicou. O vice-ministro da Saúde do Hamas, Yusef Abu Rish, pediu uma intervenção “imediata” da ONU e da comunidade internacional para acabar com a operação. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirmou, em um comunicado, que “está extremamente preocupado” e lembrou que “os civis devem ser protegidos a todo momento”. Segundo a ONU, quase 2.300 pessoas estão no hospital Al Shifa, sem acesso ao abastecimento de água e sem energia elétrica, devido à falta de combustível para alimentar os geradores. “Não há nenhum lugar em Gaza que não possamos alcançar”, advertiu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “Vamos alcançar e eliminar o Hamas e trazer de volta os reféns, duas missões sagradas”, destacou o chefe de Governo durante uma visita a uma base militar em Israel. “Falaram que não chegaríamos aos arredores da Cidade de Gaza e chegamos. Disseram que não entraríamos em Al-Shifa e entramos”, acrescentou.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan

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