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Alagoas

Morte de policial ao impedir assalto a banco completa 14 anos

Assim como ele, morreu o vigilante da Nordeste Segurança de Valores, Aldersandro Ferreira ao tentar impedir o roubo na Rua do Sol

Anderson Lima morreu ao tentar impedir assalto a banco.
Anderson Lima morreu ao tentar impedir assalto a banco.

Há 14 anos o policial civil de Alagoas Anderson Lima era morto em troca de tiros com criminosos que tentavam assaltar uma agência bancária da Caixa Econômica, na Rua do Sol, no centro de Maceió.

O policial morreu ao impedir que o roubo se concretizasse. Assim como ele, também foi morto na ação o vigilante da Nordeste Segurança de Valores, Aldersandro Ferreira.

O assalto aconteceu na manhã do dia 12 de novembro de 2009, numa quinta-feira, na Rua do Sol, que é bastante movimentada em dias de semana e possui significativa quantidade de agências bancárias.

A Justiça Federal condenou em 2010 ao menos 11 acusados de participar do assalto, seguido de morte. As penas foram de 25 a 31 anos de reclusão.

À época da condenação, o juiz titular da 2ª Vara, Sérgio José Wanderley de Mendonça classificou na sentença os crimes como hediondos e brutais.

"Nos crimes classificados como hediondos, dada a violência e brutalidade dirigida ao ser humano para assegurar ou viabilizar a subtração patrimonial, houve ação contra uma instituição financeira, em plena manhã e clareza solar, num local onde há grande aglomeração de pessoas (idosos, adultos, crianças), não temendo os agentes, ao assaltarem o banco, o enfrentamento da força armada privada, contratada pela instituição bancária, e a própria força pública armada. E foi justamente a audácia no enfrentamento da força armada privada e pública que resultou nos óbitos sangrentos de dois representantes destas, o vigilante e o policial do grupamento TIGRE", relatou o juiz federal na sentença.

Segundo a Justiça Federal, a organização que efetuou o assalto realizou diversas reuniões em um posto de combustíveis no bairro da Cambona em Maceió para planejar o crime. De acordo com o magistrado da sentença, o crime só não se efetivou "devido à bravura do vigilante Aldersandro e do policial civil Anderson Lima, que, ao verificarem a ação criminosa, tentaram reprimi-la e lamentavelmente foram as vítimas maiores da ação delituosa, pois perderam suas vidas".

Anderson Lima tinha 41 anos. A morte do policial civil ganhou repercussão no estado e, ao longo dos anos, ele foi homenageado dando o seu nome a algumas comendas e medalhas.

Exemplos delas são Comenda Policial Civil Anderson de Lima Silva, da Câmara de Vereadores de Maceió, que homenageia agentes da Segurança Pública que tenham protagonizado atos heróicos no âmbito de Maceió; e a Medalha de Honra ao Mérito Policial Civil Anderson Lima, que reconhece os servidores da Polícia Civil de Alagoas que trabalham com bravura, zelo, dedicação e presteza na sua área de atuação.

Essa medalha foi entregue pela primeira vez em janeiro deste ano, em evento no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá. Na ocasião, estiveram presentes a mãe do policial, Zoraide de Lima Silva; a esposa, Valdenice Freire de Souza Lima; o filho, Anderson Rubens Freire de Lima Silva; e os irmãos Emerson José de Lima Silva e Lidiane de Lima Silva.

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