A ONU (Organizações das Nações Unidas) confirmou neste sábado, 11, que os quatro grandes hospitais da Faixa de Gaza foram completamente cercados pelo Exército de Israel, enquanto organizações humanitárias afirmam estar “horrorizadas” com os bombardeios e outros ataques incessantes contra as infraestruturas. "Os pacientes, incluindo bebês, e civis que buscam ajuda estão sob ataque e não têm para onde ir. É uma afronta travar uma guerra ao redor e contra os hospitais", denunciou a organização humanitária Conselho Norueguês de Refugiados. Israel afirma que o grupo islâmico Hamas utiliza os estabelecimentos médicos para operar e os civis como escudos humanos, mas a organização rebate que não há provas. "A destruição que estão sofrendo os hospitais de Gaza é insuportável e deve parar, nem mesmo o hospital infantil foi poupado da violência", denunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Dados das Nações Unidas apontam que a ofensiva militar israelense contra Gaza já provocou mais de 11 mil mortes e cerca de 25 mil feridos em 35 dias. Os hospitais sitiados praticamente não conseguem mais atender os feridos. O mais importante deles – o hospital Al-Shifa – ficou sem eletricidade depois que acabou completamente o combustível usado nos geradores, enquanto outros dois centros médicos de referência, incluindo o infantil, também pararam de funcionar após sofrerem graves danos.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan