A Prefeitura de São Paulo acionou a Enel na Justiça, na noite desta quinta-feira, 9, por causa do apagão ocorrido na capital paulista. Na ação, a administração municipal exige o religamento imediato da energia – seis dias após o temporal, cerca de 1.300 domicílios ainda estão sem luz. Além disso, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) exige aplicação de multa e a remoção, em 24 horas, das árvores que caíram e estão dando interferência na fiação elétrica em diversos pontos da cidade. Por fim, a Prefeitura ainda solicita que a concessionária apresente um plano de contingência em cinco dias. Após a empresa não cumprir o prazo para reestabelecer a energia a todos munícipes, a administração municipal já havia acionado o Procon e a Aneel contra a Enel. Ao todo, mais 2.1 milhões de casas foram afetadas com a falta de fornecimento.
Leia a nota da Prefeitura de São Paulo na íntegra:
Em ação na Justiça, Prefeitura exige da Enel religamento imediato da energia, aplicação de multa e plano de contingência
Administração municipal solicita ainda a remoção, em 24 horas, das árvores que continuam caídas com interferência na fiação elétrica em vários pontos da cidade.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Município, deu entrada nesta quinta-feira no Tribunal de Justiça com medida de tutela antecedente contra a Enel. No documento, a administração municipal exige da concessionária medidas como o imediato religamento da rede elétrica de unidades consumidoras que ainda continuam sem luz, multa de R$ 1.000,00, além da remoção, no prazo de 24 horas, das árvores que continuam caídas com interferência na fiação elétrica em vários pontos da cidade.
A gestão do prefeito Ricardo Nunes pede ainda que a Enel apresente no prazo de cinco (5) dias um plano de contingência compatível com as dimensões da cidade de São Paulo, e que, no prazo de dez (10) dias, apresente projetos e cronogramas de trabalho preventivo para o período de aumento de chuvas que se avizinha.
Fonte: Jovem Pan