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EUA ameaçam retomar sanções contra Venezuela se Maduro quebrar compromissos eleitorais 

Os Estados Unidos ameaçaram nesta terça-feira, 31, retomar as sanções contra a Venezuela caso o governo de Nicolás Maduro quebre os compromissos eleitorais.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

Os Estados Unidos ameaçaram nesta terça-feira, 31, retomar as sanções contra a Venezuela caso o governo de Nicolás Maduro quebre os compromissos eleitorais. De acordo com o Secretário do Departamento de Estado norte-americano, Antony Blinken, se o presidente venezuelano não garantir um pleito democrático para 2024, “medidas serão tomadas”. “Fomos muito claros sobre isso. Não terão carta branca para realizar ações que estejam em contradição com os compromissos que assumiram para avançar rumo a eleições livres e justas, que é um objetivo partilhado que temos com a oposição”, disse Blinken. A declaração acontece após o Supremo Tribunal da Venezuela suspender o resultado das primárias da oposição, realizadas em 22 de outubro e que terminou com a vitória de María Corina Machado. Maduro, seu partido e o resto das autoridades alegaram que a oposição inflacionou os números e não reconheceu o processo.

Na metade deste mês, os EUA aliviaram temporariamente as sanções sobre o petróleo, gás e ouro da Venezuela. A decisão ocorreu depois que o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição fecharam um acordo sobre as eleições de 2024, solicitando o fim das inabilitações de políticos e a libertação dos presos políticos. Na decisão, Washington emitiu uma licença de seis meses que “autoriza temporariamente transações relacionadas ao setor de petróleo e gás na Venezuela”, que será renovada apenas se Caracas honrar seus compromissos. O embargo petroleiro estava em vigor desde abril de 2019 e limitava a comercialização, vital para a economia do país. Uma segunda licença autoriza transações com a estatal venezuelana Minerven, para “reduzir o comércio de ouro no mercado negro”. Também foram alteradas duas licenças “para eliminar a proibição da negociação secundária de certos títulos da PDVSA”, estatal venezuelana do petróleo. A proibição da negociação no mercado primário continuará em vigor. Na ocasião, Maduro expressou satisfação com as medidas, anunciadas após meses de negociações nos bastidores.

Fonte: Jovem Pan

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