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Alexandre Padilha

Padilha diz que não faz sentido discutir mudança da meta fiscal antes da aprovação de medidas arrecadatórias 

O governo Lula está concentrado em aprovar as medidas em andamento no Congresso Nacional e, por enquanto, não há discussões sobre o envio de uma mensagem ao parlamento para alterar a meta de déficit fiscal.


Foto: Reprodução internet

O governo Lula está concentrado em aprovar as medidas em andamento no Congresso Nacional e, por enquanto, não há discussões sobre o envio de uma mensagem ao parlamento para alterar a meta de déficit fiscal. Essa afirmação foi feita pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “Não faz sentido a gente fazer qualquer discussão sobre meta fiscal antes de concentrarmos o nosso trabalho nas medidas que garantem ampliação da arrecadação”, disse o ministro. “Desde outubro eu tenho dito que esse governo vai continuar perseguindo o esforço de ter aquilo que já encaminhou para a LDO, que é o déficit zero no país”, acrescentou.

Apesar da declaração de Padilha, membros do governo já debatem a possibilidade de enviar uma mensagem ao Congresso para revisar a meta de déficit zero das contas públicas, após o presidente Lula declarar que será difícil cumprir essa promessa no próximo ano. Nesta terça-feira, 31, Lula se reuniu com o Conselho de Coalizão, composto pelos presidentes e líderes dos partidos que fazem parte da base governista. Essa foi a primeira reunião após a reforma ministerial e a troca no comando da Caixa Econômica Federal. O encontro contou com a presença dos líderes dos partidos da base na Câmara dos Deputados. No entanto, o ministro Alexandre Padilha evitou responder perguntas sobre a mudança na meta fiscal do governo, afirmando que esse assunto não foi discutido na reunião nem mesmo no governo.

A questão da meta fiscal tem ganhado grande importância desde a semana passada, quando o presidente Lula contrariou a posição do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na sexta-feira, Lula afirmou que será difícil para o governo federal cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024 e acrescentou que essa não precisa ser a principal meta de sua gestão. Essa declaração vai contra o que Haddad vinha defendendo. Após as declarações do presidente, a Bolsa de Valores brasileira teve uma queda significativa e o dólar subiu. Além disso, as taxas de contratos futuros de juros também apresentaram um aumento.

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