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Benjamin Netanyahu

Netanyahu diz que futuro do mundo está em risco com guerra no Oriente Médio: "Precisamos derrotar os bárbaros"

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 30, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que não haverá um futuro melhor se os bárbaros não forem derrotados.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 30, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que não haverá um futuro melhor se os bárbaros não forem derrotados. “Os horrores que o Hamas perpetuou no dia 17 de outubro nos fez ver que não teremos um futuro melhor a menos que o mundo civilizado lute contra os bárbaros, porque eles estão dispostos a lutar contra nós”, declarou, enfatizando que este é o momento de decisão para líderes e nações escolheres de querem lutar por esperança e promessa ou tirania e terror, e que todas as nações civilizadas precisam ficar do lado de israelense. “Estamos separando as forças da civilização das forças da barbaria. Israel vai ficar com a civilização até o fim”, disse, solicitando que todos fiquem do lado de Israel porque se o Hamas vencer outros países vão ser as próximas vítimas. “Nossa vitória é a sua vitória”, disse.

O primeiro-ministro destacou que Israel está em guerra desde o dia 7 de outubro e que eles não queriam esta guerra. Durante seu discurso, Netanyahu enfatizou que seu país não vai aceitar pedido de cessar-fogo, porque isso significaria na rendição de Israel. “Assim como os EUA não concordariam com cessar-fogo, Pearl Harbor e 11 de Setembro, Israel aceitará pedidos de cessar-fogo porque é o pedido para que a gente se renda. Isso não vai acontecer”, enfatizou, lembrando que esta guerra que está acontecendo no Oriente Médio há 24 dias, é o ataque mais feroz desde o Holocausto. “Hamas usas os civis como escudo e impendem que eles deixem a região mesmo com nossos pedidos para saírem das áreas de risco”, disse o primeiro-ministo, acrescentando que o grupo islâmico “matou crianças na frente dos pais, pais na frente dos filhos, queimou pessoas, torturou, estuprou… cometeram crimes horríveis junto com o eixo do mal do Irã, que está treinando o Hamas, Hezbollah e outros grupos”, falou o premiê acusando os iranianos de fortalecerem grupos bárbaros pelo mundo.

Nesta segunda-feira, 30, Israel avançou na ofensiva terrestre que está sendo prometida desde o começo do conflito. Eles chegaram na região considerada central para início da operação na Faixa de Gaza. Mais cedo, antes de falar com os jornalistas, Netahyanu declarou que se exército está avançando metodicamente contra o grupo palestino. As Forças Armadas israelenses “estenderam sua entrada terrestre na Faixa de Gaza. Estão fazendo isso em etapas moderadas e muito potentes, avançando metodicamente, passo a passo”, disse o presidente no início de uma reunião de seu gabinete. Ele também prometeu derrotar o Hamas e que Gaza será diferente depois disso. “Esta campanha levará tempo, haverá obstáculos, haverá dificuldades, haverá baixas, também haverá surpresas, mas no final prometo-lhes uma coisa: o Hamas receberá um golpe muito forte. O Hamas será derrotado, e Gaza será diferente”, disse hoje o premiê israelense no início de uma reunião do gabinete de ministros. Desde o início das hostilidades, há 23 dias, os ataques israelenses a Gaza já deixaram mais de 8.300 mortos e mais de 21.000 feridos, segundo os últimos números divulgados pelo Ministério da Saúde da Faixa. Em Israel, são 1.400 mostos e mais de 5.000 feridos.

A declaração de Netanyahu sobre a rejeição de um cessar-fogo vem em um momento em que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reúne mais uma vez para discutir a situação no Oriente Médio. O novo encontro vai acontecer nesta segunda-feira, 30, às 16h (17h no horário de Brasília) e será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. O Brasil preside o colegiado até esta terça-feira, 31. Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança para debater o avanço da guerra, pelos menos quatro propostas de resoluções foram vetadas, sendo uma a resolução brasileira que obteve 12 votos a favor, 2 abstenções e 1 contra, com Estados Unidos que, por serem membros permanentes, tem o poder de veto. As outras propostas foram duas da Rússia e uma dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU é o responsável por zelar pela paz internacional. Ele tem cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. O Itamaraty informou que o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, embarcou na noite deste domingo, 29, para Nova York, para participar da reunião desta segunda.

Fonte: Jovem Pan

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