O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou o Irã nesta terça-feira, 24, que os Estados Unidos responderiam “de forma decisiva” a qualquer ataque, à medida que as tensões aumentam com a guerra entre Israel e o Hamas. “Os Estados Unidos não buscam um conflito com o Irã. Não queremos que esta guerra se expanda. Mas se o Irã ou os seus intermediários atacarem pessoal americano em qualquer lugar, não se engane. Defenderemos o nosso povo, defenderemos a nossa segurança, de forma rápida e decisiva”, disse Blinken em uma sessão do Conselho de Segurança da ONU depois de reivindicar o direito de todos os países de se defenderem.
Os Estados Unidos alertaram para uma "escalada regional” da guerra entre Israel e o Hamas, horas depois de o Pentágono tomar medidas para reforçar seu dispositivo militar no Oriente Médio. Pouco depois de o Pentágono anunciar um reforço militar na região diante das “escaladas recentes do Irã e de suas forças afiliadas", o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken, expressaram preocupação com o risco de uma conflagração regional. Além disso, Washington ordenou a retirada dos funcionários não essenciais da sua embaixada em Bagdá e do seu consulado em Erbil.
A comunidade internacional teme que a guerra iniciada no último dia 7 se espalhe para outros países do Oriente Médio, e o Irã alertou que a região “é um barril de pólvora”. "Estamos preocupados com a possibilidade de que intermediários do Irã intensifiquem seus ataques contra os nossos próprios funcionários, a nossa própria gente”, disse Blinken ao canal CBS News. "Ninguém deveria aproveitar este momento para aumentar os ataques contra Israel ou contra o nosso pessoal” militar e civil naquela região, acrescentou. Os Estados Unidos "não hesitarão em agir" militarmente contra qualquer "organização ou país que esteja tentando expandir" o conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio, advertiu Lloyd Austin, sem citar nem o Irã, nem o Hezbollah, acusados hoje por Israel de “arrastar o Líbano para uma guerra”.
O secretário de Defesa americano alertou no ABC News para "aqueles que tentarem expandir o conflito. Nosso conselho é: 'Não faça isso'. Mantemos o nosso direito de defesa e não hesitaremos em agir em consequência." “De fato, o que vemos é a perspectiva de uma escalada significativa de ataques contra as nossas tropas e os nossos cidadãos naquela região”, acrescentou Austin. Os Estados Unidos farão "o que for necessário para garantir que nossas tropas estejam bem posicionadas, protegidas, e que tenhamos capacidade de responder", advertiu.
*Com informações da agência AFP
Jovem Pan