O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou, na manhã desta quarta-feira, 18, a respeito do bombardeio a um hospital da Faixa de Gaza nesta terça, 17. “O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra”, escreveu o presidente em seu perfil no X (antigo Twitter). Além do posicionamento, que não responsabilizou nenhum dos lados do conflito, Lula também republicou seu apelo em defesa das crianças palestinas e israelenses, feito na primeira semana da guerra. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, pelo menos 471 pessoas morreram no bombardeio. O Hamas culpa Israel pelo ataque, enquanto as autoridades israelenses apontam o grupo Jihad Islâmica como o responsável pelo massacre. O número de mortos produzidos pela guerra subiu consideravelmente após o bombardeio. De acordo com o governo de Benjamin Netanyahu, 1.400 pessoas morreram do lado israelense. Já o Ministério da Saúde palestino contabiliza 3.478 baixas. Ou seja, ao todo, são 4.878 vítimas fatais confirmadas do conflito no Oriente Médio.
O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade… https://t.co/uKH3iI9rsG
— Lula (@LulaOficial) October 18, 2023
Declaração de Lula foi dada momentos antes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) rejeitar a resolução do Brasil para a guerra no Oriente Médio que acontece desde o dia 7 de outubro. A proposta brasileira teve 12 votos a favor, um contra e duas abstenções, do Reino Unido e da Rússia. Os Estados Unidos foram os responsáveis por vetarem a proposta do Brasil, alegando que no texto não há menção ao direito de Israel se defender. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso ter os votos de pelo menos 9 dos 15 membros do Conselho, incluindo os membros permanentes – Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos
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