Por meio de um comunicado oficial publicado em suas redes sociais, a OMS (Organização Mundial da Saúde) repudiou o bombardeiro ao hospital Al Ahli localizado ao norte da Faixa de Gaza. O ataque, que ocorreu nesta terça-feira, 17, deixou ao menos 300 mortos, mas estima-se que o número de vítimas possa chegar a 500 pessoas. Em nota, a OMS afirma que “o hospital estava funcionando normalmente, com pacientes e cuidadores” e também com “pessoas internas desalojadas utilizando o local como abrigo”. A entidade informou que relatórios recebidos anteriormente já indicam centenas de mortos e feridos. Ainda de acordo com a organização, “o hospital Al Ahli é um dos vinte em funcionamento no norte da Faixa de Gaza que enfrentava evacuações ordenadas pelo exército de Israel. Entretanto, a ordem de evacuação se tornou impossível por conta da atual insegurança, pacientes em situação crítica, falta de ambulância, suporte e leitos, assim como alternativa de abrigos para os desalojados”. A OMS finaliza o comunicado pedindo “proteção imediata ao civis e ao sistema de saúde”. “As ordens de evacuações devem ser desfeitas. A Lei humanitária internacional deve ser respeitada, o que significa que o sistema de saúde deve ser protegido e não ser considerado um alvo”, afirma..
WHO statement on attack on Al Ahli Arab Hospital and reported large-scale casualties
WHO strongly condemns the attack on Al Ahli Arab Hospital in the north of the Gaza Strip. The hospital was operational, with patients, health and care givers, and internally displaced people… pic.twitter.com/iduiD0pA3q
— World Health Organization (WHO) (@WHO) October 17, 2023
Fonte: Jovem Pan