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PCO afirma que está "1.000%" com o Hamas e se define como um partido "anti-Israel"

O Partido da Causa Operária (PCO) utilizou as suas redes sociais, para publicar uma manifestação a favor do Hamas.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O Partido da Causa Operária (PCO) utilizou as suas redes sociais, para publicar uma manifestação a favor do Hamas. A sigla comparou a sua posição com 2022, quando as tropas dos EUA foram retiradas do Afeganistão, após 20 anos de ocupação. Embora coloque ressalvas na orientação religiosa “atrasada do ponto de vistas de costumes”, o partido diz que apoia o grupo terrorista por estar na “linha de frente contra um Estado racista, que promove um genocídio há décadas contra o povo palestino”. “O PCO está 1.000% com o Hamas. Sem poréns e sem conversa fiada. Como foi diante da derrota da ocupação norte-americana no Afeganistão graças à ação decidida do Talibã.”

O partido tem se pronunciado ativamente no X, antigo Twitter, desde o início da guerra entre Hamas e Israel, no dia 7 de outubro. “Mesmo sofrendo dura perseguição por conta das denúncias contra o Estado genocida de Israel, o partido não se dobra nem ameniza o tom das críticas. O que acontece na Palestina é uma vergonha para a humanidade e quem passa pano para décadas de abusos contra sua população é igualmente criminoso”, diz a sigla, que se define como um partido “anti-Estado de Israel”. Com a posição pró-Palestina, o PCO se distancia de partidos de direita, com quem flertou na briga contra a liberdade de expressão — o partido chegou a ter as redes sociais suspensas — e vota a se aproximar da esquerda, principalmente seus setores mais radicais.

 

Fonte: Jovem Pan

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