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Guerra entre Israel e Hamas é mais uma "nuvem" na economia mundial, diz FMI

As consequências do ataque sem precedentes do Hamas a Israel acrescentam “uma nova nuvem a um horizonte não muito ensolarado para a economia mundial”, afirmou a diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 12, em Marrakech, no Marrocos.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

As consequências do ataque sem precedentes do Hamas a Israel acrescentam “uma nova nuvem a um horizonte não muito ensolarado para a economia mundial”, afirmou a diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 12, em Marrakech, no Marrocos. A instituição está monitorando o impacto econômico do conflito, especialmente nos mercados energéticos, que registraram flutuações nos últimos dias. Georgieva destacou ainda que é doloroso ver “pessoas inocentes morrerem” com ataques recíprocos. “Quem paga o preço? São os inocentes que pagam o preço”, lamentou, para em seguida pedir “orações pela paz”.

O FMI manteve sua previsão de crescimento em 3,0% para este ano, mas reduziu a de 2024, para 2,9%, advertindo que a economia está “mancando, não correndo”. Ainda assim, a escalada das tensões no Oriente Médio se soma às “graves perturbações” que a economia mundial já enfrenta e que estão se tornando “a nova norma, fragilizando ainda mais um mundo já debilitado pelo fraco crescimento e pela fragmentação de sua economia”, insistiu Georgieva. Ela também pediu aos países que “restabeleçam as regras orçamentárias para serem capazes de responder aos choques futuros e fazer os investimentos necessários”, depois de um período de repetidas perturbações, da pandemia da Covid-19 ao aumento da inflação e à guerra na Ucrânia, o que levou a “um período de aumento dos gastos públicos”.

Segundo Georgieva, a disciplina orçamentária deve ser retomada, porque “não temos o crescimento de que precisamos para nos recuperarmos do impacto dessas perturbações e oferecer as oportunidades que permitam melhorar a vida das pessoas”. Além disso, ante uma situação geopolítica e econômica tensa, o fundo precisa de “mais flexibilidade para melhor antecipar as perturbações e dar uma resposta rápida”, completou.

*Com informações da AFP e da EFE

Fonte: Jovem Pan

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