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Maceió

Criança de quatro anos fica ferida ao cair do primeiro andar de prédio, no Prado

Prédio em que criança caiu do segundo andar Prédio em que criança caiu do segundo andar | Reprodução / TV Pajuçara
Prédio em que criança caiu do segundo andar Prédio em que criança caiu do segundo andar | Reprodução / TV Pajuçara

Um menino de apenas 4 anos de idade foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na noite dessa segunda-feira, 9, depois de cair do primeiro andar de um prédio no bairro do Prado, em Maceió.

Segundo o Samu, a criança caiu de uma altura de aproximadamente quatro metros, não tinha lesões visíveis e reclamava de dores no quadril e na coxa direita. Ele foi encaminhado ao Hospital Geral do Estado, no Trapiche, onde passou por exames e logo em seguida ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar.

Em entrevista ao Fique Alerta, nesta terça-feira, 10, a conselheira Valmenia Santos contou como tudo ocorreu. "Recebi chamado do serviço social do HGE e fui até o local, onde a criança de 4 anos que foi socorrida pelos vizinhos no bairro do Prado. A mãe, segundo ela, teria ido prestar um socorro, e só viemos ter contato com ela hoje às 7h. A criança pulou, estava com o celular, que bloqueou a senha, e foi procurar a mãe. Ela começou a chorar, a porta estava fechada, os vizinhos escutaram o choro e de repente escutaram um baque. A criança alega ter pulado: 'Pulei, fui procurar minha mãe, porque o celular tinha bloqueado'", relatou Valmenia.


Foto: Reprodução / TV Pajuçara

De acordo com a conselheira, os exames foram realizados no hospital até às duas horas da manhã. "O condomínio, o síndico e os vizinhos tentando contato com a mãe e o padrasto, mas sem obter êxito, tivemos que levar a criança ao Acolhimento Institucional. A criança passa bem, foram feitos todos os exames", disse a conselheira.

O caso agora será encaminhado à Justiça e deve tramitar na 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital. "Vamos comunicar justificando pelo acolhimento e dando respaldo à nossa deliberação. O que nos preocupa é a segurança da criança, que tem direito à proteção integral. É para isso que o estatuto existe, para proteger e defender os direitos de crianças e adolescentes", disse o conselheiro Vinícius Eloi.

Outra denúncia - Ao Fique Alerta, a conselheira Maria Eunice revelou que não foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu com essa criança.

"Analisando o Boletim de Ocorrência registrado hoje pela síndica, ela relata que essa fatalidade já ocorreu no mês de fevereiro, onde a família só foi notificada um mês após. Observando as datas, essa notificação aconteceu em março. Fica a pergunta: por quê? Isso para mim tem o critério da omissão. A comunidade, o síndico, a sociedade tem que ter consciência de que a responsabilidade hoje com criança e adolescente não é só familiar. E muito menos pelo Conselho Tutelar, é uma responsabilidade de todos".

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