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Hamas descartou a negociação para troca de reféns com
Israel neste momento. A declaração foi dada por um membro da liderança do grupo palestino neste segunda-feira, 9. “A operação militar continua, portanto não existe, atualmente, nenhuma possibilidade de negociação sobre os prisioneiros ou qualquer outra coisa”, disse à AFP Hossam Badran. Ele acrescentou ainda que a missão, agora, é “fazer tudo o possível para impedir que a ocupação continue cometendo massacres contra o nosso povo em Gaza, atingindo diretamente residências civis”. De acordo com a agência, um fonte familiarizada com as negociações relatou que o Catar tenta negociar uma troca de prisioneiros entre Israel e Hamas, afirmando ainda que houve “alguns avanços”. O grupo palestino
ameaçou matar reféns israelenses caso Israel continue bombardeando indiscriminadamente sem aviso prévio aos residentes. “Qualquer ataque contra casas inocentes em Gaza sem aviso prévio e alerta será respondido com a execução pública de um refém”, disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, em um comunicado. As execuções seriam transmitidas pela internet. “As execuções serão de reféns, civis, não militares, e serão transmitidas online”, acrescentou.
Mais tarde, um membro do alto calão do grupo disse que o Hamas está aberto a discutir um cessar-fogo com Israel tendo "alcançado seus objetivos". A informação foi dada por
Moussa Abu Marzouk, integrante da alta patente do grupo, em entrevista à rede de notícias árabe
Al Jazeera nesta segunda-feira, 9. Ao ser questionado sobre negociações de cessar-fogo, Marzouk informou que o Hamas estava aberto a "algo desse tipo" e a "todos os diálogos políticos".
*Informações da AFP
Jovem Pan