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Jornal da Manhã

Na Fiesp, Alckmin evita falar sobre greve em SP e anuncia propostas para o setor industrial

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) cumpriu agenda na capital paulista, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), nesta terça-feira, 3, para debater temas como industrialização verde, desburocratização e reforma tributária.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) cumpriu agenda na capital paulista, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), nesta terça-feira, 3, para debater temas como industrialização verde, desburocratização e reforma tributária. Questionado sobre as paralisações dos servidores do Metrô, CPTM e Sabesp, o ex-governador paulista se esquivou do tema e afirmou que este é um assunto do governo estadual. O vice-presidente focou em anunciar medidas para ampliar a produtividade do setor industrial, como a possibilidade da criação do Plano Indústria, iniciativa no mesmo formato do Plano Safra: “Está sendo construído o Plano Indústria, para a gente dar um grande impulso na indústria (…) Já o Programa Brasil Mais Produtivo vai trabalhar as micro, pequenas e médias indústrias para que elas resolvam seus gargalos e possam ganhar produtividade (…) Fará um trabalho customizado, empresa por empresa, fazendo uma consultoria, identificando o problema e propondo solução. Havendo necessidade de máquinas e equipamentos, o BNDES e o Finep financiam com juros de até 4%”.

O ministro do Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, também esteve presente no evento. O recém saído da pasta de Portos e Aeroportos afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vislumbrou a necessidade de um novo ministério para auxiliar o setor. França mostrou preocupação com os prestadores de serviços que trabalham para empresas de aplicativo, como os motoristas e entregadores: “Nós, enquanto Poder Público, temos preocupações. Porque as pessoas envelhecem, as pessoas eventualmente têm acidentes, as pessoas têm problemas e, quando elas têm problemas, de maneira inexorável eles têm que chegar na previdência social, eles dependem do Estado. Então, não dá para o Estado fingir que eles não existem. Nós temos que encontrar um jeito de trazê-los de cooptá-los, no bom sentido”. O ministro disse ainda que Lula tem conversado com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre estes novos modelos trabalhistas, com o objetivo de entender como os Estados devem atuar com a precarização. Ambos se encontraram em Nova York para promover um evento sobre o tema.

Fonte: Jovem Pan

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