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Deltan Dallagnol troca Podemos pelo Novo após cassação de mandato pelo TSE

O ex-procurador Deltan Dallagnol teve sua filiação ao Partido Novo anunciada neste sábado, 30, durante encontro nacional do partido, em São Paulo.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O ex-procurador Deltan Dallagnol teve sua filiação ao Partido Novo anunciada neste sábado, 30, durante encontro nacional do partido, em São Paulo. O ex-deputado federal teve seu mandato cassado por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em maio deste ano, por irregularidades na sua saída do cargo de procurador da República. Ele foi eleito pelo Podemos à Câmara dos Deputados como o deputado mais votado no Paraná com quase 345 mil votos. Agora, além de filiado ao novo partido, ele assume o cargo de “embaixador nacional do Novo”. “Deltan comandou a maior operação de combate à corrupção da história, e conseguiu um feito inédito no Brasil: colocar políticos e poderosos atrás das grades. Para que o país dos nossos sonhos se torne realidade, é preciso coragem para enfrentar o sistema. É preciso de gente correta, competente e unida, caminhando na mesma direção”, escreveu o perfil oficial no partido no X (antigo Twitter). “Deltan Dallagnol é Novo. E o Novo tem coragem para enfrentar os donos do poder”, completou, sem citar nomes.

Como o site da Jovem Pan mostrou, na mesma semana da cassação de Dallagnol, o partido Novo iniciou a coleta de assinatura para viabilizar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Abuso de Autoridade, citando o caso do então deputado como “censura”. "Cassação de Deltan Dallagnol, censura, inquéritos ilegais. Chega! Não é possível continuar desse jeito. Peço seu apoio para assinar o abaixo-assinado e divulgá-lo. Também gostaria de pedir aos parlamentares que assinem o requerimento da nossa CPI do abuso de autoridade do STF e do TSE", enfatizou o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), autor da proposta. O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro (SC), disse na época que o objetivo da iniciativa é debater as ações dos órgãos e os efeitos da sua decisão, uma vez que o partido aponta excessos que precisam ser serem investigados. "Investigar nunca é demais. A sociedade brasileira está perdendo a confiança na Justiça. Exige um judiciário imparcial, que age de acordo com a lei", afirmou Ribeiro.

Fonte: Jovem Pan

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