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Jornal da Manhã

Paulistanos gastam em média quase duas horas e meia para se deslocar

A pesquisa “Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana”, feita pela Rede Nossa São Paulo, Instituto Cidades Sustentáveis e Ipec, mostrou que o tempo de deslocamento da capital voltou a ser semelhante ao período pré-pandemia, mas também revelou que o transporte coletivo tem se mostrado mais eficiente que os carros.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

A pesquisa “Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana”, feita pela Rede Nossa São Paulo, Instituto Cidades Sustentáveis e Ipec, mostrou que o tempo de deslocamento da capital voltou a ser semelhante ao período pré-pandemia, mas também revelou que o transporte coletivo tem se mostrado mais eficiente que os carros. De acordo com o estudo, o tempo médio gasto por quem utiliza o automóvel para se locomover é de 2 horas e 46 minutos. Já quem usa os ônibus, trens e metrôs gasta em média 2 horas e 23 minutos. O levantamento também destaca que o número de usuários de ônibus passou de 33%, em 2022, para 41%. A parcela de paulistanos que usam o transporte coletivo em geral também aumentou, em 2022 eram 41%, e agora são 57%. O coordenador do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, destaca ainda a insatisfação da população com relação à qualidade do transporte público: “A lotação, por exemplo, é o pior problema. Encaminhar questões de lotação é uma coisa importante para a gestão pública”.

“A frequência é o segundo ponto, então aumentar a disponibilidade, com uma frota maior eventualmente, neste processo e logística, vai contribuir para as pessoas irem de transporte coletivo. O terceiro ponto é o preço, há uma reclamação em relação ao preço. Tanto que um terço das pessoas deixam de ir a consultas médicas, escola ou visitar parentes e amigos por causa do preço”, apontou o especialista. O uso de carros caiu de 24% para 19% entre 2022 e 2023. Na cidade, os automóveis são o segundo modal mais utilizado pelos paulistanos. O uso de táxi ou transporte por aplicativos se manteve estável, com 2% de usuários diários, 5% que usam quase todos os dias e 42% ocasionalmente

*Com informações do repórter David de Tarso

Fonte: Jovem Pan

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