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Jornal da Manhã

"PSDB tem que assumir com clareza e coragem sua posição de centro", diz Aécio Neves

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) defende que o partido assuma uma postura de centro, apesar de afirmar que “isso já aconteceu com naturalidade”.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) defende que o partido assuma uma postura de centro, apesar de afirmar que “isso já aconteceu com naturalidade”. Em entrevista ao jornalista Cláudio Dantas, da Jovem Pan News, o parlamentar, que concorreu às eleições presidenciais de 2014 pelo partido, entende que a sigla deve dialogar com ambos os extremos – esquerda e direita – e fazer oposição “clara e firme”. “Nós já somos um partido de centro hoje. Isso aconteceu com naturalidade. Só ver o perfil dos nossos eleitores. O PT vem se movimentando de uma forma muito pragmática. Não é um partido de esquerda, longe disso, é um partido de centro-esquerda com origens sindicais. Então o PSDB tem que assumir com clareza e coragem a sua posição de um partido de centro. Um partido que dialogue com ambos os lados, que faça uma oposição clara e firme a essa agenda atrasada do governo Lula”, comentou o tucano.

De acordo com Aécio Neves, o PSDB sempre pagou caro pelos “próprios erros”. Um deles, segundo o deputado federal, ocorreu nas eleições de 2022, quando o partido resolveu focar na disputa para o governo do Estado de São Paulo e deixou de lado a disputa à presidência. “Nós temos que saber onde erramos para não cometermos os mesmos erros adiante. Cometemos erros enormes no ano passado. Subordinamos a possibilidade de uma candidatura nacional ao projeto eminentemente regional, em São Paulo. Isso nos tirou do jogo nacional. Caiu nossa bancada de 30 parlamentares para 14 deputados hoje, mas continuo achando que o PSDB é essencial ao Brasil. É um partido político pela história que construiu e não pode ser mensurado, medido ou qualificado pelo número de deputados, governadores e senadores”, frisou. O tucano também diz que o partido é responsável por construir um novo caminho entre os dois extremos. “Esse é o nosso compromisso com a própria democracia. Quero ajudar a dizer ao Brasil que a alternativa ao governo Lula, que nós devíamos fazer oposição, até porque temos discordâncias profundas, não é o bolsonarismo. Temos que criar essa alternativa ao centro e é nisso que estou mergulhado hoje”.

Aécio Neves ainda criticou o governo Lula, dizendo que o Executivo olha para o “retrovisor” e não para o “para-brisa”. “A vida não deu privilégio a ele [Lula] para reconstruir o passado. Vejo o presidente querer rescrever a história. Isso não é possível. Deveria ter aprendido com os erros históricos que o PT cometeu, para quem sabe fazer um governo melhor. Não tenho visto isso acontecer”, completou.

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan

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