Leandro Campos, torcedor do Flamengo que se envolveu numa briga com Marcos Braz, no início desta semana, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, 22, para dar sua versão sobre o caso. Em conversa com jornalistas, o entregador negou ter ameaçado Braz e sua filha no Barra Shopping, no Rio de Janeiro. Além disso, o jovem confirmou que foi mordido na virilha pelo vice-presidente de futebol do Rubro-Negro. “Eu estava passeando no shopping, eu trabalho ali. Sou entregador e trabalho de bicicleta. O vi dentro da loja e falei a seguinte palavra: ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Virei as costas e saí andando em diagonal no shopping. Quando percebi que estava vindo atrás de mim foi porque a lojista gritou: ‘Menino, ele está indo atrás de você’. Ele estava vindo de punho cerrado, virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele se desequilibrou e caiu. Puxou minhas pernas e foi o momento que caí também. Ele caiu sobre minha virilha, pegou e me mordeu”, declarou.
Em entrevista concedida nesta quinta-feira, 21, Marcos Braz afirmou que foi ameaçado de morte por Leandro Campos, agindo em legítima defesa. O entregador, entretanto, negou até ter xingado o dirigente do Rubro-Negro. “As palavras exatas que falei foi ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Falei exatamente isso, virei as costas e andei. Em nenhum momento fiz ameaças a ele ou à filha dele. Em nenhum momento. Sobre a mordida, eu sei que foi ele porque ele estava com a cabeça sobre a minha perna. Eu o vi mordendo. O amigo dele me chutou ainda. Se não fossem os seguranças, talvez fosse pior”, comentou. O jovem ainda desmentiu a versão de que Braz não estava acompanhado de um outro homem. “Enquanto isso veio um amigo dele e começou a efetuar chutes na minha cabeça. Nesse momento os seguranças do shopping intervieram, o tiraram de cima de mim. A própria moça da loja o tirou de cima de mim também. Em nenhum momento eu o agredi”, continuou.
Campos ainda declarou não ter visto a filha de Marcos Braz, rebatendo outra versão do vice-presidente do Flamengo. Fora isso, apesar de negar ter arrependimento, o entregador afirmou que está sofrendo consequências após o episódio. “Não me arrependo porque não fiz nada demais. O agredido fui eu. O problema é que isso está gerando muitos problemas na minha vida, não estou indo trabalhar porque não dá. Estou até com receio de sair na rua para falar a verdade. Sou vítima porque em nenhum momento o agredi verbalmente e nem fisicamente”, disse o jovem, que reforçou não ter batido em Braz. “Eu não sei. Sinceramente. Mas em nenhum momento eu desferi nenhum soco, chute ou nada nele. Isso as próprias testemunhas do shopping falaram isso.”
Jovem Pan