Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, reuniram-se nesta quarta-feira, 20, após meses de desencontros que marcaram a relação entre os dois. Mas, de acordo com os participantes do encontro, o diálogo será outro a partir de agora. Segundo Mauro Vieira, a reunião transcorreu “num ambiente tranquilo, amigável, em que os dois trocaram informações sobre cada um dos países e a situação do mundo neste momento”. O chanceler ucraniano Dmytro Kuleb falou em “quebra de gelo”. Já Lula disse na rede social X (antigo Twitter) que ele e Zelensky entenderam a importância de manter um “diálogo sempre aberto”.
“Hoje me reuni em Nova York com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Tivemos uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países”, declarou o petista. O encontro foi solicitado pelo líder ucraniano a fim de aproveitar a presença de ambos na Assembleia Geral da ONU, na cidade americana. Lula chegou aos Estados Unidos no sábado, 16, após participação no G77+China, em Havana, e voltará para o Brasil nesta madrugada.
Hoje me reuni em Nova York com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Tivemos uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países.
@ricardostuckert pic.twitter.com/GESsasLlVz — Lula (@LulaOficial) September 20, 2023
Kuleb disse que agora Lula e Zelensky “entendem a posição um do outro melhor do que antes”. “Poderia usar a expressão não diplomática de 'quebra de gelo'. Não para falar que havia gelo entre nossos países, mas foi um ambiente caloroso e honesto”, destacou. O ministro brasileiro enfatizou um “primeiro encontro presencial aberto e de troca de informações”. “Os presidentes instruíram as suas equipes a continuarem em contato para desenvolver as relações bilaterais e discutir sobre possibilidade de paz. Foi o primeiro encontro pessoal entre os dois presidentes — já haviam se falado por videoconferência —, muito natural, aberto e de troca de informações, num clima distendido e de cooperações. Procuraram buscar caminhos, encontros e mecanismos para aprofundar as relações”, disse.
Jovem Pan