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Líder de facção no MS é preso na Bolívia 2 anos após fugir de presídio em Campo Grande

Foragido desde novembro de 2021, quando fugiu do presídio semiaberto da Gameleira, em Campo Grande, José Cláudio Arantes, conhecido como “Tio Arantes”, apontado como um dos líderes no Mato Grosso do Sul da maior facção criminosa do país, o PCC, foi preso nesta quinta-feira, 7, na Bolívia, conforme informou a polícia do país vizinho.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

Foragido desde novembro de 2021, quando fugiu do presídio semiaberto da Gameleira, em Campo Grande, José Cláudio Arantes, conhecido como “Tio Arantes”, apontado como um dos líderes no Mato Grosso do Sul da maior facção criminosa do país, o PCC, foi preso nesta quinta-feira, 7, na Bolívia, conforme informou a polícia do país vizinho. De acordo com o comandante da Polícia Nacional boliviana no departamento de Santa Cruz, Erick Holguín, “Tio Arantes” foi preso durante uma série de operações de rotina da corporação em alojamentos localizados nessa região, que fica no leste do país. Ao ser abordado, o brasileiro identificou-se inicialmente como Raildo Teixeira da Silva, embora o documento de identidade que ele apresentou fosse falso, e por isso os agentes da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc) decidiram prendê-lo. “No momento da prisão, essa pessoa ficou violenta e tentou destruir um telefone que estava em seu poder. Isso atraiu ainda mais a atenção da polícia”, disse Holguín.

Já na sede local da polícia, a verdadeira identidade de “Tio Arantes” foi verificada, e alguns dos registros criminais do criminoso no Brasil foram obtidos. De acordo com Holguín, Arantes estava foragido após ter escapado em novembro de 2021 do presídio da Gameleira, em Campo Grande. Ele é procurado pela justiça brasileira por “cometer crimes como associação criminosa e associação para o tráfico de substâncias controladas”, acrescentou o comandante. Além disso, “ele já tem uma resolução da Migração para ser levado à fronteira, expulso do território nacional e entregue às autoridades policiais brasileiras”, explicou Holguín.

*Com informações da EFE

Fonte: Jovem Pan

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