Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

china

Fábricas financiadas pela China são alvo de manifestantes em Myanmar

Imagem de destaque da notícia

32 fábricas de roupas financiadas pela China foram vandalizadas em Yangon, a maior cidade do Myanmar, neste domingo, 14. Dois funcionários chineses ficaram feridos e houve uma perda de US$ 36,9 milhões em investimentos, de acordo com o jornal chinês The Global Times. Os ataques estariam sendo feitos por manifestantes birmaneses pró-democracia porque a China é considerada favorável à junta militar que executou o golpe de Estado, derrubando o governo eleito de Aung San Suu Kyi. Em comunicado, a China pediu que o Myanmar tome medidas mais “eficazes para impedir todos os atos de violência, punir os perpetradores de acordo com a lei e garantir a segurança da vida e da propriedade de empresas e funcionários chineses”. Os acontecimentos também levaram a Embaixada de Taiwan a aconselhar as empresas taiwanesas que operam no país a hastearem a bandeira da ilha para evitarem ser confundidas com fábricas chinesas. Como os incêndios se somaram à repressão policial, o último domingo foi um dos mais violentos desde o golpe militar no início de fevereiro. Um único hospital no subúrbio de Yangon recebeu 34 corpos de vítimas e 40 pessoas feridas. Além disso, estima-se que pelo menos 22 pessoas foram mortas em Hlaingthaya, onde os policiais atiraram em manifestantes que estavam colocando fogo em várias fábricas de roupa que recebem investimentos da China.

Policiais e bombeiros fogem do país

Mais de 400 pessoas cruzaram a fronteira do Myanmar com a Índia desde o final de fevereiro, à medida que os militares foram reprimindo com cada vez violências os protestos contra o golpe de Estado. De acordo com as autoridades indianas, a maioria desses refugiados são policiais e bombeiros birmaneses que temiam ser perseguidos por se recusarem a obedecer às ordens da junta militar que está no comando do país do Sudeste Asiático. Apesar de 140 manifestantes já terem morrido e outros milhares terem sido presos, a população do Myanmar continua indo às ruas em desafio aos agentes de segurança, que utilizam balas de verdade, balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio para dispersar as multidões. Só nesta segunda-feira, 15, seis pessoas morreram a tiros pela polícia.

Fonte: Jovem Pan

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis