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Polícia

Tudo indica que foi briga de facções, diz delegado, sobre tiroteio no mirante do Jacintinho

Reprodução
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A Polícia Civil de Alagoas já identificou os quatro suspeitos de provocar o tiroteio que deixou um morto e dois feridos, na noite do último sábado, 26, no Mirante do Jacintinho, em Maceió. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acredita que uma briga entre facções criminosas seja o motivo do crime.

Em entrevista ao Fique Alerta, nesta segunda-feira, 28, o delegado Arthur César afirmou que todos os envolvidos são conhecidos da Secretaria de Segurança Pública.

"Essas pessoas são conhecidas da SSP, não são pessoas novas para a gente. A vítima esteve na DHPP esse ano ainda para prestar esclarecimentos a respeito da morte do irmão dele, que foi morto esse ano no bairro Ouro Preto. Tudo leva a crer que foi briga de facções criminosas. Os feridos fazem parte de uma facção criminosa, em sua maioria ali que domina o tráfico de drogas na praça do mirante. Os primeiros suspeitos apontados são de uma facção criminosa rival de uma localidade muito próxima da praça do mirante. Tudo indica que foi briga de facções pelo comando do tráfico de drogas ali".

O delegado ressaltou, entretanto, que não descarta possibilidade de crime por vingança. "Mas também não está nada esclarecido no momento e não podemos descartar o fato da vítima ter perdido o irmão recentemente. Ele poderia ter dito que iria se vingar da morte do irmão e isso poderia ter vindo a causar a morte dele".

A polícia conseguiu colher o depoimento de uma das vítimas socorridas ao Hospital Geral do Estado, no Trapiche."Graças à vítima que está em condições de falar, temos os nomes de quatro indivíduos, que são justamente integrantes da facção criminosa rival deles. Desses quatro, dois estão plenamente identificados, com fotografias e nomes completos. Enquanto os outros dois a gente só tem o 'vulgo' (apelido)", detalhou o delegado, comunicando que a segunda vítima está em estado 'extremamente grave'.

Ainda de acordo com Arthur César, os suspeitos têm passagem pela polícia. "Sabem que estamos atrás deles, não tem porque não falar. Estão até no regime semiaberto. Vamos solicitar a regressão da pena deles e solicitar a prisão".

Os vídeos do tiroteio repercutiram nas redes sociais e flagraram várias pessoas tentando fugir da ação dos criminosos. "Eles não ligam para isso. Não é o primeiro crime que investigamos justamente naquela praça. Uma das vítimas que está ferida no hospital já foi investigada pela gente por conta de um homicídio naquela praça. A gente não se surpreende com esse tipo de coisa, mas fica triste que tanta gente tenha passado por uma situação daquela. Tinham crianças, famílias. A gente não espera que isso aconteça quando sai de casa com nossas famílias".

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