Ao menos três pessoas, com idade entre 60 e 80 anos, morreram em Connecticut e Nova York, nos Estados Unidos, após contrair uma bactéria carnívora rara que pode ser encontrada em águas quentes e salobras ou mariscos crus. Os casos foram confirmados pelas autoridades na quarta-feira, 16. Dois deles foram registrados em Connecticut, e as pessoas morreram após serem infectadas com vibrio vulnificus. Elas contraíram o vírus após nadar em dois locais separados em Long Island Sound, de acordo com Christopher Boyle, diretor de comunicações do Departamento de Saúde Pública do estado. A terceira vítima foi infectada em julho depois de comer ostras cruas de um estabelecimento fora do estado, de acordo com o Departamento de Saúde Pública.
As autoridades investigam a morte no condado de Suffolk para determinar se a bactéria foi encontrada nas águas de Nova York ou em outro lugar, diz o comunicado à imprensa. Vibrio vulnificus vem da mesma família da bactéria que causa a cólera. Nos casos leves pode ser desencadeado feridas na pele, bolhas, abscessos e úlceras, e os sintomas podem ser calafrios, febre, diarreia, dor de estômago e possivelmente vômitos. Já os casos mais graves, pode ocasionar o desenvolvimento de septicemia. Geralmente os casos mais comuns são para aquelas pessoas que possuem doenças que suprimem o sistema imunológico e quem possuí condições de saúde cujos sintomas não se manifestam imediatamente, como câncer, diabetes e HIV.
Apesar de mais comum em pessoas nessas condições, não se restringem apenas a elas, qualquer pessoa pode contrair vibriose, mas, segundo o Departamento de Saúde Pública, quem tiver feridas abertas, como cortes ou arranhões, piercings recentes ou tatuagens novas, devem evitar expor a pele à água do mar quente em ambientes costeiros ou devem cobrir a área com um curativo à prova d'água. Os médicos alertam para a necessidade de procurar tratamento rapidamente caso contrária a bactéria. Vibrio vulnificus causa cerca de 80 mil doenças e 100 mortes nos Estados Unidos todos os anos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Fonte: Jovem Pan