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Adriano machado

Fotojornalista diz ter visto tropas da Força Nacional próximo do Palácio do Planalto invadido

O fotojornalista da agência Reuters Adriano Machado foi convocado à depor na condição de testemunha à CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de janeiro nesta terça-feira, 15.

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O fotojornalista da agência Reuters Adriano Machado foi convocado à depor na condição de testemunha à CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de janeiro nesta terça-feira, 15. Ele contou que ao chegar à Esplanada dos Ministérios para registrar a invasão dos edifícios-sede dos Três Poderes passou por agentes da Força Nacional de Segurança Pública, o grupo, segundo o fotógrafo, estava concentrado no estacionamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública. "Vários colegas [jornalistas] estavam cobrindo as manifestações. Por volta de 14h40, um deles me ligou e informou que as pessoas tinham rompido o bloqueio [policial montado] próximo ao Congresso Nacional. Por volta das 15h15, estacionei meu carro no estacionamento do anexo do Ministério da Justiça", afirmou Adriano aos membros da CPMI. "Quando passei pelo estacionamento do prédio [do ministério], vi que tinha uma força de segurança próxima ao [prédio]", disse o profissional, alegando não ter certeza de ter fotografado os policiais.

O comentário de que havia um efetivo policial especializado parado próximo à Praça dos Três Poderes despertou o interesse dos parlamentares da oposição que participam da CPMI. "De tudo o que ele [Machado] disse hoje, dois pontos merecem destaque. O primeiro é que a Força Nacional de Segurança Pública estava no estacionamento do Ministério da Justiça, ao que tudo indica sem agir. Parados", avaliou o deputado federal Filipe Barros (PL-PR). "E o depoente também disse que, no dia 8, a imprensa monitorava o que podia acontecer desde a manhã. Ou seja, todos sabiam o que podia acontecer, menos o [então comandante-interino da Polícia Militar] coronel Klepter Rosa, que estava no comando e deixou os policiais militares [responsáveis pelo policiamento ostensivo na Esplanada dos Ministérios] em casa", concluiu Barros.

Já o senador Espiridião Amin (PP-SC) avaliou que a fala de Adriano reforça a versão de que os responsáveis pela segurança não agiram da maneira devida. "O senhor [com seu depoimento] nos ajuda a demonstrar a grande, a escandalosa omissão de quem é pago para gerir a segurança na Esplanada dos Ministérios e reduziu a segurança [dos prédios dos Três Poderes], apesar dos inúmeros avisos", disse Amin. "Nenhuma fotografia sua, nenhuma das fotos já vistas, mostra alguém confrontando, prendendo um visitante ou invasor no Palácio do Planalto, mas o senhor diz ter visto um efetivo [da Força Nacional]. Dizem que eram 250 homens. É a notícia que se tem. Que a Força Nacional teria mobilizado 250 homens [que ficaram] ali, [parados] no Ministério da Justiça".

Fonte: Jovem Pan

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