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Guarujá

Delegado da PF é baleado em Guarujá durante mandado de busca na mesma comunidade onde PM da Rota morreu

Um delegado da PF (Polícia Federal) foi baleado em Guarujá, no litoral de São Paulo, quando cumpria um mandado de busca e apreensão na comunidade da Vila Zilda.

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Um delegado da PF (Polícia Federal) foi baleado em Guarujá, no litoral de São Paulo, quando cumpria um mandado de busca e apreensão na comunidade da Vila Zilda. Thiago Selling da Cunha, de 40 anos, foi baleado na cabeça e levado para um hospital do município. O estado de saúde é grave. Segundo a PF, dois suspeitos foram presos. Ambos estavam com uma submetralhadora, uma pistola, dinheiro e drogas. Os dois devem responder pelos crimes de tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O oficial atuava em uma operação contra o tráfico de drogas.

A localidade é a mesma onde o soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), Patrick Reis, morreu durante um patrulhamento, no dia 27 de julho. No dia seguinte, foi desencadeada a Operação Escudo, que resultou em 16 mortes e ainda está em vigor. A ação da PF, porém, nada tem relação com a ação policial do Estado. A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) lamentou o ocorrido e se solidarizou com a vítima. “A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil manifesta seu mais veemente repúdio ao ataque sofrido pelo Delegado da Polícia Federal, Thiago Selling Cunha, na terça-feira (15). Expressamos nossa solidariedade ao delegado e à sua família neste momento. Estamos em orações pela sua pronta recuperação e pela superação dos desafios que enfrentará após esse ato de violência covarde. Que haja uma pronta resposta por parte do Estado para reprimir e punir de forma exemplar esse hediondo crime”, diz a nota.

O Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo (SINPF/SP) classificou o episódio como um “ataque covarde e criminoso” e esperam que as autoridades apoiem a investigação do caso. “É intolerável que o crime organizado, balizado e patrocinado pelo tráfico internacional de drogas, continue ocupando espaço na Baixada Santista e tirando vidas de inocentes e de policiais, sejam civis, militares ou federais”, disse a entidade.

Fonte: Jovem Pan

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