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Alagoas

Torcidas organizadas em AL podem ser banidas em breve, diz delegado-geral da PC

À esquerda, o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier. À direita, Paulo Amorim, coronel da Polícia Militar. | Gabriel Amorim/TNH1
À esquerda, o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier. À direita, Paulo Amorim, coronel da Polícia Militar. | Gabriel Amorim/TNH1

A série de ataques e os múltiplos casos de violência causados por integrantes de torcidas organizadas de clubes alagoanos podem ter um ponto final nas próximas semanas. O delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, divulgou que a ideia é conseguir o banimento dessas entidades muito em breve. A questão veio à tona durante uma coletiva de imprensa para apresentação dos dados da Segurança Pública, na manhã desta terça-feira (08), que contou com a presença do governador Paulo Dantas e autoridades da cúpula de segurança do estado.

A discussão sobre o funcionamento de torcidas organizadas do estado não é de hoje. No entanto, nos últimos meses, casos ganharam repercussão nacional. Recentemente, um torcedor do CRB foi vítima de espancamento e ao menos 12 pessoas estão por trás do crime. Dois dos suspeitos já presos são o presidente e o diretor de uma organizada do rival, CSA. De acordo com os delegados que atuam no caso, os suspeitos de espancarem o jovem estavam com porretes de madeira com pregos fixados. A vítima continua internada no HGE e perdeu massa encefálica.

Outro caso amplamente divulgado foi a morte do torcedor do CSA, Pedro Lúcio dos Santos, que foi espancado nos arredores do Rei Pelé e não resistiu aos ferimentos dias depois. O filho dele, inclusive, é atleta da base do Galo.

O delegado-geral lembrou das operações e informou que há um inquérito em andamento para esses e outros casos. "Existe um inquérito em andamento com vários líderes. Inclusive, o presidente de uma das torcidas organizadas foi preso por esses atos bárbaros cometidos", disse Gustavo Xavier em resposta ao questionamento feito pelo TNH1.

"O objetivo da segurança pública, e até falando de forma mais ampla, porque só a segurança pública não resolve, é um trabalho em conjunto com o Ministério Público, forças da Polícia Militar e Civil, e do Poder Judiciário. A ideia é que nós consigamos, muito em breve, o banimento dessas torcidas organizadas, porque a violência tá crescente".

Segundo o comandante da Polícia Militar de Alagoas, Coronel Paulo Amorim, atualmente há um trabalho de monitoramento realizado além do usual esforço de segurança dentro do Estádio Rei Pelé. No último domingo (06), quando o CSA foi até Recife para enfrentar a equipe do Náutico, a torcida azulina se mobilizou em grande número para acompanhar o time e houve o monitoramento dos ônibus que se deslocaram até o estado vizinho.

"Sempre trabalhamos com antecipação, com planejamento, em todos os jogos, tanto em competições estaduais quanto nacionais, principalmente em decisões e jogos que levantam a possibilidade de torcida hostil. A gente faz o trabalho de inteligência juntamente com a Polícia Civil e vamos até o local. Prendemos e apreendemos."

"Também fazemos a abordagem de ônibus que nos visitam. É um trabalho preventivo antes mesmo deles chegarem ao estádio. E dentro do Rei Pelé, ninguém entra armado, com material contundente ou cortante", relatou o coronel da Polícia Militar.

Redução da violência em Alagoas- Na coletiva de imprensa, o Governo do Estado apresentou os dados referentes à redução da violência em Alagoas no mês de julho deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado.

(Crédito: Gabriel Amorim/TNH1)


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