As chuvas torrenciais que atingem o norte da China provocaram, neste sábado, 5, ao menos mais dez mortes na região de Pequim, o que elevou o número de vítimas a 30 desde o início da semana. Pelo menos dez mortes e 18 pessoas desaparecidas foram registrados na província de Hebei, vizinha da capital, segundo um balanço ainda provisório dos fenômenos inéditos por sua intensidade em uma região em que habitualmente falta água. O tufão Doksuri, que foi rebaixado para a categoria de tempestade após atingir as Filipinas, varreu a China nos últimos dias com chuvas torrenciais. Pequim e sua região metropolitana foram particularmente afetadas. Graças à melhora nas condições climáticas, as operações de limpeza continuam neste sábado depois das piores chuvas em anos, que destruíram a infraestrutura e inundaram bairros inteiros. A região mais afetada é Hebei, perto de Pequim, onde enormes extensões de água inundam a província ao longo de quilômetros. Na cidade de Baoding, com 11,5 milhões de habitantes, mais de um milhão de pessoas se veem afetadas pelas inundações, segundo a prefeitura, mais de 600 mil pessoas foram evacuadas.
A situação também é crítica em Zhuozhou, onde grande parte da população está inundada. Fotos aéreas da cidade, mostram ruas comerciais transformadas em rios de água barrenta. Outras mostram terras agrícolas completamente submersas. A China tem sofrido com fenômenos meteorológicos nos últimos meses, de ondas de calor a chuvas torrenciais. Os desastres naturais causaram 147 mortes e desaparecimentos no mês passado, informaram as autoridades da China na sexta-feira, depois que as chuvas mais intensas já registradas atingiram a capital do país. O ministério chinês de Gestão de Emergências declarou que 142 das mortes e desaparecimentos registrados em julho foram provocados pelas inundações ou por desastres geológicos.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan