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Após Sâmia Bomfim acusar colegas de gordofobia, PL denuncia deputada à Corregedoria e ao Comitê de Ética

O Partido Liberal afirma que vai ingressar com ação na Comissão de Ética e na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) por quebra de decoro, devido a acusações contra o presidente da CPI do MST, Luciano Zucco (Republicanos-RS), e o relator da comissão, Ricardo Salles (PL-SP).

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O Partido Liberal afirma que vai ingressar com ação na Comissão de Ética e na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) por quebra de decoro, devido a acusações contra o presidente da CPI do MST, Luciano Zucco (Republicanos-RS), e o relator da comissão, Ricardo Salles (PL-SP). Por sua vez, a parlamentar também denunciou os colegas por violência política de gênero. O presidente da comissão ofereceu um hamburguer para “acalmar” a parlamentar, numa fala criticada pelos governistas como machismo e gordofobia. Já no caso de Salles, Sâmia cita publicações no Twitter nas quais ele se refere à parlamentar como “Dudu” (personagem do desenho “Popeye” que come hambúrguer).

De acordo com Zucco, que assina denúncia contra Sâmia, a colega se aproveita de situações diversas para “se vitimizar”. Outros 16 parlamentares do PL assinam uma segunda representação. “A deputada tenta inverter a lógica dos acontecimentos, se dizendo vítima de violência política, perseguição de gênero e intimidação, o que, obviamente, não é verdade. A desigualdade de gênero e a violência política não podem servir de chancela para ataques aos parlamentares. O que se observa é que a mesma está reincidentemente provocando situações de conflito para depois se posicionar como vítima”, diz o documento protocolado. “Ela já tem uma representação na corregedoria, assinado por 16 deputados, por falas como ‘chorume’, ‘torturador’, ‘terrorista’, ‘bandido fascista’, ‘assassino’. É assim que a deputada se refere aos colegas parlamentares. Ela gosta muito de ter a pose de vítima de misoginia, mas ocorre que o fato de ser mulher não dá para ninguém passe livre para cometer ofensas e baixarias infelizmente”, avalia o presidente da CPI.

Fonte: Jovem Pan

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