O ex-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato as eleições de 2024, Donald Trump, disse que as acusações sobre ele se tratam de uma perseguição política de um oponente. "Este é um dia muito triste para a América. Esta é uma perseguição a um oponente político. Isso nunca deveria acontecer na América", disse. A próxima audiência do caso está marcada para 28 de agosto, segundo a imprensa norte-americana. A declaração foi dada antes dele embarcar em seu avião após a breve audiência na capital do país, e após se declarar inocentes das acusações de conspiração contra o resultado das eleições de 2020, quando saiu derrotado para o democrata Joe Biden. O republicano de 77 anos informou à juíza de instrução Moxila Upadhyaya que se declarava “inocente” de todas as quatro acusações contra ele. As acusações de que Trump e mais seis co-conspiradores não identificados tramaram para reverter o resultado das eleições de 2020 representam o caso mais grave entre os três processos criminais que ameaçam prejudicar sua tentativa de retornar à Casa Branca. Trump compareceu nesta quinta-feira, 3, ao tribunal E. Barrett Prettyman, em Washington, para enfrentar as acusações sobre interferências nas eleições.
O tribunal fica perto do Capitólio, a sede do Congresso dos Estados Unidos, que foi atacado por centenas de partidários de Donald Trump em 6 de janeiro de 2021 em uma tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden. Em sua chegada, foram tomadas suas impressões digitais, mas uma foto do magnata não foi tirada. Posteriormente, o caso será repassado para a juíza Tanya Chutkan, que já emitiu uma decisão contra ele em um caso em 2021. O promotor especial Jack Smith acusa Trump de "minar as bases da democracia americana" ao tentar alterar a apuração dos votos. A próxima audiência está prevista para acontecer ainda neste mês. Em um texto de 45 páginas publicado na terça-feira, 1, o promotor especial Jack Smith acusou o republicano de minar as bases da democracia americana ao tentar alterar a apuração dos votos nas eleições presidenciais, um indiciamento sem precedentes e particularmente grave considerando que ele era o presidente em exercício no momento.
Fonte: Jovem Pan