Abigail Disney, a herdeira da fortuna da Disney, foi presa na sexta-feira, 14, após ser detida em uma manifestação contra o uso de jatinhos particulares, realizada no aeroporto dos Hamptons. Ela foi fichada e teve suas digitais coletadas. Em uma nota divulgada pela Disney, Abigail diz: “Como uma pessoa que teve o privilégio de usar jatos particulares, sei que é difícil abrir mão de um luxo especial. Mas também sei que já passou o tempo de emitir gases de efeito estufa como este apenas para nosso conforto pessoal”. A mulher, que é sobrinha-neta de Walt Disney, foi detida junto com outros ativistas que fecharam o acesso perto terminal de East Hampton, em Wainscott, próximo ao grupo de vilas de luxo do Estado de Nova York. Segundo a ‘Fox News’, os movimentos que estavam presentes eram: New York Communities for Change, Planet Over Profit e Sunrise Movement NYC. Em nota, Abigail citou que a temperatura média da Terra está atingindo níveis históricos. Ela também fala sobre a seca, ondas de calor que causaram mortes e as inundações. “Os 1% mais ricos usam tanto gás de efeito estufa quanto todos os 50% mais pobres. É hora de uma mudança real e este é o lugar mais óbvio para começar”, afirmou.
Quem é Abigail?
Sobrinha-neta de Walt Disney, Abigail Disney, de 63 anos, é uma das herdeiras do império Disney. Ela neta de Roy Oliver Disney, cofundador da The Walt Disney Compan, e cresceu em Los Angeles e estudou na Universidade de Yale. A mulher é ativista climática e tem como bandeira a taxação sobre riqueza. Em uma entrevista à ‘BBC’, ela alegou que já teve vergonha de seu nome e ficou aborrecida ao descobrir aos 21 anos que tinha herdado US$ 10 milhões (cerca de R$ 48.122.000 na cotação atual). “Fiquei tão aborrecida, tão aborrecida. Diria até traumatizada com o número”, disse Abigail, em 2020, em entrevista para a jornalista Emily Webb. Ela já se posicionou várias vezes contra a Disney e, no ano passado, ela codirigiu e lanço o documentário ativista “The American Dream and Other Fairy Tales” (O sonho americano e outros contros de fadas, na tradução). O material critica a desigualdade salarial entre os funcionários corporativos e não corporativos da Dinsney.
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