O Brasil se despede nesta quinta-feira, 6, de José Celso Martinez Corrêa, ou simplesmente Zé Celso. O diretor e dramaturgo morreu aos 86 anos no Hospital das Clínicas de São Paulo, onde estava internado desde a última terça-feira, 4, quando sofreu queimaduras causadas por um incêndio que atingiu o apartamento em que morava, na região do Paraíso, zona sul da capital paulista. O artista teve o rosto, braços e pernas atingidos pelas chamas que, segundo os bombeiros, começaram em um aquecedor elétrico. Após sua morte ser confirmada, Zé Celso recebeu diversas homenagens de famosos e também de autoridades políticas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos primeiros a lamentar a morte do diretor e dramaturgo. “O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro. Corajoso, sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura. Transformou o Teatro Oficina em São Paulo em um espaço vivo de formação de novos artistas. Deixa um imenso legado na dramaturgia brasileira e na cultura nacional. Meus sentimentos aos seus familiares, alunos e admiradores. A trajetória de José Celso Martinez marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida”, escreveu o petista no Twitter.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) também prestou homenagem a Zé Celso, dizendo que o dramaturgo escreveu uma rica história pessoal e para o Brasil. “Irreverente, provocativo e dono de uma enorme capacidade inventiva, Zé Celso tornou o Teatro Oficina um patrimônio da cultura brasileira e um celeiro de talentos para nossos palcos. Que seu legado continue a inspirar as próximas gerações de homens e mulheres que se dedicam às artes cênicas em nosso país”, comentou. Quem também lamentou a morte de Zé Celso nas redes sociais foi o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Para o senador, a cultura do Brasil perdeu um de seus maiores expoentes. “Criador da linguagem tropicalista no teatro, o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, morreu nesta quinta-feira, aos 86 anos. Inquieto, criativo, produtor compulsivo e pensador das grandes questões nacionais, Zé Celso deu sentido à arte teatral brasileira. Deixo aqui meu profundo sentimento de pesar e minhas condolências à família, amigos e sua legião de admiradores”, disse.
Confira as homenagens dos políticos:
O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do…
— Lula (@LulaOficial) July 6, 2023
José Celso Martinez escreveu uma rica história pessoal e para o Brasil. Irreverente, provocativo e dono de uma enorme capacidade inventiva, Zé Celso tornou o Teatro Oficina um patrimônio da cultura brasileira e um celeiro de talentos para nossos palcos. pic.twitter.com/GASU9dwvmL
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) July 6, 2023
A cultura do Brasil perdeu hoje um de seus maiores expoentes. Criador da linguagem tropicalista no teatro, o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, morreu nesta quinta-feira, aos 86 anos.
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) July 6, 2023
Acabo de receber com muita tristeza a notícia do falecimento do Zé Celso, fundador do Teatro Oficina, que nos honrou com a sua ousadia, coragem e brilhantismo. Toda minha solidariedade aos familiares, amigos e fãs desse gênio que revolucionou o teatro e a cultura brasileira!
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) July 6, 2023
Vá em paz, meu amigo! A rebeldia e transgressão que mudaram a história do teatro brasileiro. Viva a arte eterna de Zé Celso! Viva, Zé!
Foto: Lilo Clareto pic.twitter.com/yU5UrXcb3X
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) July 6, 2023
Com a morte de Zé Celso Martinez Corrêa morre também uma parte do sentimento de ousadia e coragem do teatro brasileiro. Meus sentimentos aos familiares.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) July 6, 2023
Fonte: Jovem Pan