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Jornal da Manhã

"Cópia descarada do Twitter", analisa Bruno Meyer sobre a "Threads"

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, lançou nesta quarta-feira, 5, sua nova rede social, chamada Threads, uma plataforma com características similares às do Twitter e que será uma ameaça para o grupo de Elon Musk.

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A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, lançou nesta quarta-feira, 5, sua nova rede social, chamada Threads, uma plataforma com características similares às do Twitter e que será uma ameaça para o grupo de Elon Musk. O lançamento nas lojas de aplicativos, anunciado inicialmente para quinta-feira, foi antecipado. Na App Store, a plataforma aparece descrita como “o aplicativo de rede social baseado em texto do Instagram”. O lançamento da Threads chega apenas quatro meses depois que vazaram os primeiros rumores sobre o projeto e foi tema da coluna de negócios do comentarista Bruno Meyer, no Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, que analisou a nova rede social: “É uma cópia descarada do Twitter. Não que isso seja uma novidade. As redes sociais, as empresas de tecnologia, elas costumam copiar os rivais descaradamente (…) Mas nós podemos estar diante da maior novidade em anos na área de redes sociais desde o lançamento do TikTok, em 2016. A gente realmente está diante de uma grande novidade”

“O Threads tem muito o jeitão do Twitter. É uma cópia do Twitter, a começar que é uma rede social de textos, de compartilhamentos de textos nem tão curtos assim como o Twitter. No Threads, você pode fazer um texto de 500 caracteres. Dá ainda para postar fotos e vídeos de até 5 minutos. Como o Twitter, dá para curtir, dá para replicar uma postagem, dá para responder e encaminhar para outra pessoa determinado post. A ideia, como em todas as redes sociais, é você seguir, se conectar com amigos e criadores de conteúdo. Inclusive, é possível acessar o aplicativo dentro da própria conta do Instagram (…) Essa é uma das grandes sacadas do Threads, porque você tem todos os amigos que você segue no Instagram agora nessa rede social de texto. Muita gente está já questionando. Será a morte do Twitter? A gente vai ver nos próximos dias (…) Segundo a empresa de Mark Zuckerberg, o objetivo com a rede social é reunir o que o Instagram faz de melhor e expandir para o texto. Criando aí um espaço positivo e criativo para que as pessoas expressem as suas ideias”, declarou.

No último sábado, 1º, Elon Musk anunciou a imposição de um limite na quantidade de visualizações acessíveis aos usuários do Twitter, o que não caiu nada bem entre tuiteiros, desenvolvedores e anunciantes. A decisão faz parte de uma série de mudanças que o magnata tem implementado na plataforma e que foram mal recebidas, como as novas regras para perfis verificados mediante assinatura e a demissão de quase todo o pessoal dedicado à moderação de conteúdo. Tal insatisfação motivou a Meta a desenvolver o Threads, que foi bloqueado em países europeus, como explicou Meyer: Essa nova rede social foi lançada em 100 países, incluindo aqui no Brasil. Mas foi barrada, por exemplo, na Alemanha. Ele é bloqueado, não dá para usar o aplicativo lá na Alemanha, na Espanha, na França, na Bélgica, na Irlanda e na Itália. Por quê? Por infringir a lei de proteção de dados europeia. Essa é uma nova regra que deve regular como grandes plataformas online usam o poder de mercado na União Europeia. É uma discussão, a Meta está acompanhando com lupa essa discussão”.

“Essa nova rede social chega em um momento em que muitos reclamam de uma certa instabilidade de Elon Musk no comando do Twitter, que a cada semana, aparentemente, anuncia uma novidade negativa para quem não paga a assinatura dele, que é o Twitter Blue. A última é que os usuários terão limitações relacionadas ao número de tweets que poderão ver no dia. Se vai dar certo esse novo aplicativo do Mark Zuckerberg, só o tempo vai dizer. Mas está fazendo um baita barulho”, analisou. Horas depois do lançamento desta quarta, o Threads já aparecia como segundo mais baixado na Apple Store entre aplicativos gratuitos. Confira a coluna completa de Bruno Meyer no vídeo abaixo.

*Com informações do comentarista de business Bruno Meyer

Fonte: Banda B

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