O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu a reforma tributária nesta segunda-feira, 26, e mostrou otimismo com a aprovação do projeto pela Câmara dos Deputados. De acordo com ele, o modelo em discussão no Parlamento facilita a construção de um consenso. Para o ministro, há uma diluição dos impactos da reforma ao longo do tempo. Haddad admitiu que nesta reta final as negociações ficam mais complexas, já que todos se manifestam sobre a medida. O ministro negou, no entanto, que haja qualquer concessão sendo feita durante as tratativas. “Quando o presidente Arthur Lira (Progressistas) voltar, vamos nos desbruçar sobre o que pode ser feito para angariar o maior apoio possível. Não queremos votar com 308 votos. Queremos votar essa PEC com bastante apoio, porque é algo para a sociedade. É uma transição lenta, mas aponta para a posição correta. Tem muito trabalho pela frente”, comentou. Em conversa com jornalistas nesta segunda, Haddad afirmou que a reforma pode trazer um “salto de qualidade” na produtividade da economia brasileira. Ao ser questionado sobre o fundo de compensação de R$ 75 bilhões, que é reivindicado por governadores, o ministro disse que é preciso equilíbrio, alegando que não adianta resolver um problema a curto prazo e deixar prejuízos para o futuro.
*Com informações da repórter Iasmin Costa.
Fonte: Jovem Pan