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Jornal da Manhã

Em evento na Bahia, Lula assina decreto que regulamenta a Lei Paulo Gustavo de incentivo à cultura

Em evento ao lado de apoiadores e ministros, o presidente Lula (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei Paulo Gustavo.

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Em evento ao lado de apoiadores e ministros, o presidente Lula (PT) assinou o decreto que regulamenta a Lei Paulo Gustavo. Ao todo, quase R$ 4 bilhões serão investidos na cultura. A lei tenta bancar as atividades e produtos culturais afetados pela pandemia de Covid-19 e será uma das principais normas com incentivos financeiros e fiscais para o setor. Desse montante, cerca de R$ 2,7 bilhões serão repassados para o setor audiovisual, como apoio à produções independentes, reforma de salas de cinema, capacitação de profissionais da área, apoio de cineclubes e realização de festivais audiovisuais. Para justificar o valor de investimento, Lula disse que a ação vai trazer mais empregos. “Cultura significa emprego. Cultura significa milhões de oportunidades para gente que precisa comer, tomar café, almoçar e jantar. A cultura voltou nas mãos de uma mulher negra da Bahia para fazer a evolução cultural necessária”, disse Lula, se referindo à ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Durante os anuncios, Lula afirmou que o Congresso terá que respeitar as demandas da população com as prioridades para o orçamento público. Durante a passagem por Salvador, Lula foi acompanhado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Ao elogiar o desempenho do aliado, Lula citou o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, derrotado por Rodrigues nas eleições de 2022. ACM Neto é secretário-geral do União Brasil, partido que comanda os ministérios das Comunicações, Turismo, Integração e Desenvolvimento Regional. A legenda enfrenta impasse com Lula após ter votado contra os interesses do Planalto. Durante discurso, Lula chamou ACM Neto de ‘Grampinho’. “Eu vim para cá, com Jerônimo 3%, o Grampinho com quase 80%. Eu devo à Bahia muita gratidão porque, em todas as eleições na Bahia, eu ganhei no primeiro turno”, afirmou Lula. O apelido faz referência à um escândalo dos anos 2000 envolvendo o avô Antonio Carlos Magalhães e um plano de escuta no Senado. Na época, ACM Neto cumpria seu primeiro mandato como deputado federal.

*Com informações do repórter David de Tarso

Fonte: Jovem Pan

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