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FUTEBOL NACIONAL

Vídeo: jogador do CRB citado em esquema de manipulação de partidas se pronuncia

Em vídeo publicado nas redes sociais, atleta nega participação e disse desconhecer apostadores investigados no esquema

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conversas entre apostadores investigados no esquema de manipulação de partidas, alvo da operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), revelam citações a uma série de jogadores das séries A e B do Campeonato Brasileiro, entre eles, o volante Auremir, que hoje atua pelo CRB.

Nas conversas interceptadas pelo MP-GO e divulgadas pelo Jornal O Globo, Auremir foi citado como "confirmado" durante um bate-papo entre apostadores investigados no esquema de manipulação de jogos. As mensagens entre os suspeitos foram enviadas em novembro de 2022, em um aplicativo de mensagens. À época, Auremir atuava com a camisa do Goiás.

Nas conversas obtidas pelo O Globo, os investigados conversam sobre "nomes certos", pagamentos, ventilam os nomes de outros atletas e pedem sigilo. Bruno Lopez de Moura, apontado como o chefe do esquema pelo MP-GO, aparece como "BL". Já Thiago Chambó, apontado como um dos principais financiadores do grupo, é identificado como TH CH.

O que diz o atleta - Em vídeo publicado nas redes sociais (veja abaixo), Auremir negou participação em apostas esportivas e ainda disse que nunca foi abordado por apostadores. Já a diretoria do CRB se reuniu na tarde de hoje para discutir o assunto.

Veja, abaixo, a lista de jogadores citados pelos apostadores investigados:

Os jogadores são citados por apostadores como "confirmados" como parte de uma aposta múltipla (casada) realizada em setembro de 2022.

  • Max Alves (Colorado Rapids-EUA), Leonardo Realpe (Bragantino) e Rafael Vaz (ex-Avaí, hoje no São Bernardo)
    Os nomes dos atletas aparecem em lista dos apostadores para combinação de jogos num fim de semana de outubro de 2022. Bruno Lopez diz que os nomes estão "mais ou menos certos".


Em outro trecho, um dos apostadores diz que conversou com Rafael Vaz sobre uma substituição no intervalo de uma partida. Ele diz que "já tava tentando trazer o Vaz para nós" há semanas.

"Tava só trocando ideia aqui, realmente o Lisca trocou no vestiário, pelo Rafael Vaz, por causa do campo estava molhado e o Rafael Vaz é melhor nas bolas longas, aí trocou no vestiário. Aí realmente fui confirmar com o Vaz aqui, que eu tenho acesso ao Vaz aqui com um brother aqui, e o Vaz confirmou a mesma coisa, já tava tentando trazer o Vaz já pra nós aqui já tinha umas semanas aqui já, eu e o Vaz troca ideia de boa, ele falou que realmente foi isso".

Realpe também aparece em uma planilha com nomes de jogadores envolvidos em três dias de operação de apostas, com valores incluindo sinais e pagamentos.

  • Thonny Anderson (ex-Coritiba, hoje no ABC) e Jesus Trindade (Coritiba)

Os dois jogadores aparecem em prints que constam no processo. Jesus Trindade consta como "fechado". E, em mensagens seguintes, Thonny Anderson é mencionado como a pessoa supostamente responsável por cooptar o então companheiro de time. Trindade também aparece na planilha com valores que supostamente seriam pagos aos atletas.

  • Maurício (Internacional), Auremir (ex-Goiás, hoje no CRB), Sidcley (ex-Cuiabá, hoje no CSKA Sofia-BUL)


Os três aparecem como nomes "confirmados" em conversa entre os apostadores, em lista separada a de nomes que constam como "confirmados e pagos". "Off total nos nomes ai rapaziada", pede Bruno Lopez.

  • Zeca (hoje no Vitória) e Matheus Vargas (hoje no Sport)

Quando ainda atuava pelo Hosuton Dynamo-EUA, o lateral foi abordado por um dos apostadores com uma oferta para receber um cartão amarelo. Ele responde que está fora da partida.


Em outra conversa, desta vez entre apostadores, o lateral é citado como um dos jogadores dos quais Bruno Lopez aguarda resposta. Assim como Matheus Vargas, ex-Fortaleza e hoje no Sport.

Vale lembrar que os jogadores incluídos nesta lista não são necessariamente investigados, denunciados ou suspeitos no âmbito do esquema. Estas são apenas citações dos apostadores. As investigações posteriores cabem ao próprio MP-GO e demais autoridades correlatas.



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