O papa Francisco revelou em conversa com jesuítas na Turquia que ele foi vítima do Kirchnerismo e que queriam cortar sua cabeça por causa de suas ações na ditadura Argentina, que aconteceu durante os anos de 1976 e 1983. Tudo aconteceu quando ele era arcebispo de Buenos Aires e Cristina Kirchner, hoje ela é vice-presidente da Argentina. A líder teria indicado três juízes para condenar o pontífice. “Alguns do governo queriam cortar minha cabeça e questionaram toda a minha forma de agir durante a ditadura”, disse o líder da Igreja Católica no encontro que aconteceu no dia 29 de abril e foi publicado pelo La Civiltá Cattolica, revista dos jesuítas italianos. “Deram-me a possibilidade de escolher o lugar onde realizar o interrogatório, e escolhi fazê-lo no Episcopado. Durou 4h10. Um dos juízes insistia muito no meu comportamento, e eu sempre respondi com a verdade. Mas, para mim, a única pergunta séria e bem fundamentada foi feita pelo advogado que pertencia ao Partido Comunista”, acrescentou Francisco que também revelou que foi dessa forma que os interrogadores não encontraram nada para acusar os padres Ferenc Jálics e Orlando Yorio, que tinham sido sequestrados por militares, e sua inocência foi comprovada. Ferenc Jálics foi líder espiritual de Francisco durante seus primeiros anos de teologia. Os dois padres trabalhavam em um bairro popular. Quando argentino foi eleito papa em 2013, muitos disseram que ele não tinha feito o suficiente pelos detentos e que tinha sido cúmplice. Ele chegou a ser acusado de ter entregado Jálics aos militares, mas o rumor foi desfeito, pelo menos com o seu então líder espiritual, que ao ouvir os boatos que até Francisco para confirmar o que estava circulando. Eles conversaram e o padre foi aconselhado pelo pontífice a partir para os Estados Unidos, porque, segundo ele, “a situação era muito confusa e incerta”, foi por essa razão que surgiu o boato de que ele tinha entregado o homem.
Fonte: Jovem Pan