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Deficiência

Lula se desculpa por fala que relacionava violência e saúde mental

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou as redes sociais para se desculpar após dizer que “pessoas com deficiência mental têm um problema de desequilíbrio de parafuso”. A fala foi realizada na última quarta-feira, 19, durante reunião com ministros e governadores sobre prevenção de violência nas escolas. “Gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada, durante reunião sobre violência nas escolas. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir”, escreveu no Twitter o mandatário que está em Portugal. Ele se reuniu com o presidente português, Marcelo Rabelo de Sousa, neste sábado, 22, e onde assinou 13 acordos, sendo um deles de cooperação com Portugal para a defesa dos direitos de pessoas com deficiência. “Não devemos relacionar qualquer tipo de violência a pessoas com deficiência ou pessoas que tenham questões de saúde mental. Não vamos mais reproduzir esse estereótipo. Tanto eu quanto nosso governo estamos abertos ao diálogo”, acrescentou Lula dizendo que como presidente de um país com uma grande parcela da população de PCDs, ele está disposto a aprender e fazer o possível para que todos se sintam incluídos e respeitados. É assim que avançamos enquanto pessoas, país e sociedade

As desculpas de Lula vieram depois da assinatura do Memorando de Entendimento para a criação de mecanismos de cooperação bilateral para o intercâmbio de boas práticas na promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência, durante a Cúpula Luso-Brasileira. “Quero me retratar com toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual, com pessoas com questões relacionadas à saúde mental e com todos que foram atingidos de alguma maneira por minha fala”, continuou Lula do Twitter, ressaltando um dos acordos assinados neste sábado. “Entre os acordos que assinamos hoje em Lisboa, está a criação de mecanismos para o intercâmbio de boas práticas na promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência, para Brasil e Portugal atuarem juntos na promoção de mais direitos para a população PCD.

 

Fonte: Jovem Pan

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