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Ministério Público denuncia governador afastado Wilson Witzel por corrupção e lavagem de dinheiro

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O ex-governador Wilson Witzel, quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho e mais 13 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira, 2, por corrupção ativa e passiva, peculato lavagem de dinheiro e organização criminosa em um esquema que envolvia desvio de dinheiro para trabalhadores de Organizações Sociais responsáveis por gerir unidades de saúde do estado. O MPF estima que em quatro momentos diferentes, os desembargadores Marcos Pinto da Cruz, Antonio Carlos de Azevedo, José da Fonseca Martins e Fernando Antônio Zorzenon; o ex-governador Witzel e outros envolvidos no esquema, como o juiz do trabalho Múcio do Nascimento Borges e o pastor Everaldo tenham desviado R$ 752 mil dos valores depositados pelo estado do Rio de Janeiro em contas judiciais.

O esquema teria sido iniciado em 2019 e, segundo a denúncia da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, seria articulado por “uma sofisticada organização criminosa”. A decisão pediu que os denunciados devolvam R$ 32,6 milhões aos cofres públicos do estado pelo dinheiro desviado e por danos morais à União. Como as investigações mostraram que o esquema de corrupção no TRT da 1ª Região do Rio de Janeiro funcionavam desde o ano de 2017, os desembargadores foram denunciados pelo número de vezes em que teriam cometido corrupção passiva. Marcos Pinto da Cruz, que foi preso nesta terça-feira, teria conluiado com o crime 103 vezes, seguido por Fernando Antônio Zorzenon (95 vezes), Antônio Carlos de Azevedo (16 vezes) e José da Fonseca Martins Junior (8 vezes). Esta é a quarta vez na qual Wilson Witzel, afastado do cargo desde agosto de 2020, é denunciado pelo MPF.

Fonte: Jovem Pan

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