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Maceió

Maceió tem o 8º pior sistema de saneamento básico do Brasil; veja o ranking

Registro de quando o esgoto invadiu a orla de Maceió, em dezembro de 2022 | Foto: Arquivo / TNH1
Registro de quando o esgoto invadiu a orla de Maceió, em dezembro de 2022 | Foto: Arquivo / TNH1

Maceió foi listada na 8ª posição entre as 20 cidades do Brasil com os piores sistemas de saneamento básico, conforme estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados, divulgado nesta segunda-feira (20). O Instituto analisou os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira, e fez um ranking com base nos serviços oferecidos e em indicadores de eficiência.

Conforme o estudo, estão entre os 20 piores saneamentos, os municípios em que metade da água tratada é perdida por conta de tubulações antigas e "gatos" e em que apenas três a cada dez moradores têm acesso à coleta de esgoto. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2021.

Os problemas de saneamento são evidenciados sempre que chove e praias da capital são invadidas pela rede de esgoto, a exemplo do que aconteceu no último dia 4 de dezembro.

Procurada, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou que o ranking do SNIS se refere a dados de 2020 e destacou investimentos. "Nos últimos dois anos, Alagoas fez o maior investimento em saneamento e distribuição de água de sua história, elevando, por exemplo, a coleta e tratamento de esgoto em Maceió para 55%. O Governo de Alagoas ressalta que foi pioneiro em realizar concessões públicas desse serviço com o objetivo de acelerar a transformação e garantir a universalização dos serviços nos próximos anos", trouxe a nota.

Já a BRK, informou que só começou a operar em Maceió a partir de julho de 2021, ano de referência do estudo apresentado pelo Trata Brasil. "Os dados ainda fazem referência a uma realidade anterior à chegada da concessionária. Entre os compromissos assumidos pela empresa junto ao poder concedente, estão a universalização dos serviços de água em até seis anos e dos serviços de esgoto em até oito anos, além da redução da perda de água para, no máximo, 25% em 20 anos.Desde que assumiu os sistemas de distribuição de água e esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Maceió, a concessionária já investiu mais de R$ 240 milhões para garantir a segurança operacional da infraestrutura existente, além de iniciar as obras de expansão dos serviços de esgotamento sanitário nos municípios de Atalaia, Barra de São Miguel e Marechal Deodoro, que seguem em ritmo acelerado. Em Maceió, além das inúmeras manutenções dos sistemas atuais, a empresa trabalha na finalização dos projetos executivos, com o detalhamento das obras estruturantes que serão responsáveis pela universalização do acesso aos serviços de água e esgoto", rebateu a concessionária.

Veja o ranking abaixo:

As 20 melhores cidades As 20 piores cidades

  1. São José do Rio Preto (SP)
  2. Santos (SP)
  3. Uberlândia (MG)
  4. Niterói (RJ)
  5. Limeira (SP)
  6. Piracicaba (SP)
  7. São Paulo (SP)
  8. São José dos Pinhais (PR)
  9. Franca (SP)
  10. Cascavel (PR)
  11. Ponta Grossa (PR)
  12. Sorocaba (SP)
  13. Suzano (SP)
  14. Maringá (PR)
  15. Curitiba (PR)
  16. Palmas (TO)
  17. Campina Grande (PB)
  18. Vitória da Conquista (BA)
  19. Londrina (PR)
  20. Brasília (DF)

  1. Macapá (AP)
  2. Marabá (PA)
  3. Porto Velho (RO)
  4. Santarém (PA)
  5. São Gonçalo (RJ)
  6. Belém (PA)
  7. Rio Branco (AC)
  8. Maceió (AL)
  9. Várzea Grande (MT)
  10. Ananindeua (PA)
  11. Duque de Caxias (RJ)
  12. São João de Meriti (RJ)
  13. Gravataí (RS)
  14. Jaboatão dos Guararapes (PE)
  15. São Luís (MA)
  16. Belford Roxo (RJ)
  17. Pelotas (RS)
  18. Manaus (AM)
  19. Cariacica (ES)
  20. Caucaia (CE)
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