Maceió foi listada na 8ª posição entre as 20 cidades do Brasil com os piores sistemas de saneamento básico, conforme estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados, divulgado nesta segunda-feira (20). O Instituto analisou os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira, e fez um ranking com base nos serviços oferecidos e em indicadores de eficiência.
Conforme o estudo, estão entre os 20 piores saneamentos, os municípios em que metade da água tratada é perdida por conta de tubulações antigas e "gatos" e em que apenas três a cada dez moradores têm acesso à coleta de esgoto. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2021.
Os problemas de saneamento são evidenciados sempre que chove e praias da capital são invadidas pela rede de esgoto, a exemplo do que aconteceu no último dia 4 de dezembro.
Procurada, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou que o ranking do SNIS se refere a dados de 2020 e destacou investimentos. "Nos últimos dois anos, Alagoas fez o maior investimento em saneamento e distribuição de água de sua história, elevando, por exemplo, a coleta e tratamento de esgoto em Maceió para 55%. O Governo de Alagoas ressalta que foi pioneiro em realizar concessões públicas desse serviço com o objetivo de acelerar a transformação e garantir a universalização dos serviços nos próximos anos", trouxe a nota.
Já a BRK, informou que só começou a operar em Maceió a partir de julho de 2021, ano de referência do estudo apresentado pelo Trata Brasil. "Os dados ainda fazem referência a uma realidade anterior à chegada da concessionária. Entre os compromissos assumidos pela empresa junto ao poder concedente, estão a universalização dos serviços de água em até seis anos e dos serviços de esgoto em até oito anos, além da redução da perda de água para, no máximo, 25% em 20 anos.Desde que assumiu os sistemas de distribuição de água e esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Maceió, a concessionária já investiu mais de R$ 240 milhões para garantir a segurança operacional da infraestrutura existente, além de iniciar as obras de expansão dos serviços de esgotamento sanitário nos municípios de Atalaia, Barra de São Miguel e Marechal Deodoro, que seguem em ritmo acelerado. Em Maceió, além das inúmeras manutenções dos sistemas atuais, a empresa trabalha na finalização dos projetos executivos, com o detalhamento das obras estruturantes que serão responsáveis pela universalização do acesso aos serviços de água e esgoto", rebateu a concessionária.
Veja o ranking abaixo:
As 20 melhores cidades | As 20 piores cidades |
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